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Estado de Minas CORONAV�RUS NO MUNDO

D�vidas sobre o desconfinamento aumentam ante uma pandemia que n�o d� tr�gua

Brasil e Estados Unidos seguem em curva ascendente de casos de COVID-19


postado em 09/05/2020 16:35 / atualizado em 09/05/2020 16:36

Ulisses Xavier, 52, trabalha 12 horas por dia no cemitério Nossa Senhora em Manaus e tem complementado sua renda fazendo cruzes de madeira para túmulos durante a pandemia(foto: Michael Dantas/AFP)
Ulisses Xavier, 52, trabalha 12 horas por dia no cemit�rio Nossa Senhora em Manaus e tem complementado sua renda fazendo cruzes de madeira para t�mulos durante a pandemia (foto: Michael Dantas/AFP)
V�rios pa�ses adotaram medidas de desconfinamento ante a necessidade de reativar suas economias, apesar do grande receio de uma segunda onda de infec��es, depois mais de 275.000 mortes foram provocadas no mundo pela pandemia, que n�o cede nos Estados Unidos ou no Brasil.


Neste s�bado, o presidente russo Vladimir Putin celebrou em Moscou o 75º anivers�rio da vit�ria sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e homenageou as v�timas e os veteranos. Sua imagem solit�ria, depositando rosas no t�mulo do soldado desconhecido, reflete perfeitamente a crise que afeta o planeta.


"Sabemos e acreditamos firmemente que somos invenc�veis quando estamos unidos", afirmou Putin em um breve discurso.


A R�ssia registra pouco mais de 10.000 novos cont�gios por dia e aumentou as medidas de preven��o. O pa�s tem agora 198.676 casos detectados e 1.827 mortes.


Em outros pa�ses, a asfixia econ�mica obriga a ado��o de um retorno progressivo, mas extremamente cauteloso, � normalidade.


Na China, onde a pandemia surgiu em dezembro, o governo autorizou, com v�rias condi��es, a reabertura de centros comerciais, restaurantes, cinemas, instala��es esportivas, locais tur�sticos e bibliotecas.


Na Europa, o continente mais afetado pela doen�a, com mais 154.000 mortos, pa�ses como Alemanha, It�lia, Espanha e Fran�a come�am a sair do confinamento, com muitas perguntas e medos.


Al�m disso, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) defendeu uma grande prud�ncia porque existe um elevado risco de uma segunda onda de cont�gios, caso as regras de higiene e distanciamento social n�o sejam respeitadas.

V�rus "� espreita"

Na Espanha, com exce��o de Madri e Barcelona, as zonas mais afetadas, os cidad�os poder�o se reunir a partir de segunda-feira em grupos de at� 10 pessoas, permanecer em terra�os com capacidade limitada ou visitar lojas sem a necessidade de agendamento.


O governo tamb�m permitir� enterros e vel�rios.


"Agora, a disciplina social � mais necess�ria do que nunca", advertiu o ministro da Sa�de, Salvador Illa.


Neste s�bado, o primeiro-ministro espanhol, Pedro S�nchez, pediu aos cidad�os "prud�ncia" porque o novo coronav�rus est� "� espreita".


A Espanha, com mais de 26.000 mortes, prev� um desconfinamento por fases at� o fim de junho. O balan�o di�rio de mortes est� em queda e neste s�bado foram registrados 179 �bitos.


Na Alemanha, onde a flexibiliza��o do confinamento j� come�ou, o campeonato de futebol (Bundesliga) vai recome�ar e h� uma press�o crescente para que o pa�s reabra as fronteiras, ao menos com a Fran�a, onde a progressiva volta � normalidade come�ar� na pr�xima semana.


A Fran�a, que registra 26.300 mortes, abrir� parcialmente as escolas na segunda-feira, um quebra-cabe�a para as autoridades educacionais e que provoca inquieta��o nas fam�lias.


No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson discursar� aos cidad�os no domingo e pode anunciar uma leve flexibiliza��o do confinamento, mas n�o s�o aguardados grandes an�ncios no pa�s, que registra mais de 31.000 mortes, o balan�o mais tr�gico da Europa e o segundo mais grave do mundo, depois dos Estados Unidos.


"Seremos muito, muito prudentes quando come�armos a suspender as restri��es, porque os dados que temos a cada dia mostram que n�o estamos livres", afirmou o ministro do Meio Ambiente, George Eustice.


Ao mesmo tempo, o prefeito de Vilna deseja transformar a capital da Litu�nia, no leste da Europa, em um "grande caf� a c�u aberto", com a concess�o gratuita de 300 permiss�es para os servi�o de restaurantes em terra�os, quase 100 a mais que nos �ltimos anos.

Tratamentos

Neste s�bado, Dia da Europa, os 27 chefes de Estado e de Governo da UE apelaram � solidariedade para que o bloco saia mais forte da crise do coronav�rus, apesar das dificuldades para formular uma resposta comum � calamidade.


"Nosso objetivo � que a Europa saia mais forte da pandemia e da crise da COVID-19", pediu em um v�deo conjunto a chanceler alem� Angela Merkel.


A pandemia afeta em particular as classes mais desfavorecidas da popula��o, tamb�m em pa�ses onde n�o se costuma falar de pobreza, como a Su��a.


"N�o h� trabalho. Nada", lamentou em Genebra Miguel Mart�nez, um colombiano de 27 anos, sem documentos, em uma fila de centenas de pessoas para receber alimentos distribu�dos por uma associa��o. "N�o tenho o que comer", disse o jovem, que trabalhava em um restaurante.


Nos Estados Unidos, pa�s mais afetado do mundo pela COVID-19, o total de mortes supera 77.000 v�timas fatais, mas v�rios estados come�aram a flexibilizar seu confinamento.


Mais de quatro meses depois do surgimento do novo coronav�rus, nenhum tratamento demonstrou efic�cia at� o momento, mas come�am a aparecer alguns dados positivos entre os mais de 800 testes cl�nicos em curso em pa�ses como China, Estados Unidos ou Fran�a.


V�rios f�rmacos est�o sendo testados, como o remdesivir, um antiviral experimental contra o ebola que consegue bloquear a replica��o de outros v�rus, incluindo o RNA, que inclui os coronav�rus. A efic�cia contra a COVID-19, no entanto, ainda precisa ser demonstrada.


Tamb�m est�o sendo organizados testes com a hidroxicloroquina, um derivado da cloroquina, assim como os tratamentos usados em pacientes da aids. Alguns cientistas avaliam a efic�cia das transfus�es de plasma sangu�neo de pacientes recuperados.


Na China, o vice-ministro da Sa�de, Li Bin, admitiu neste s�bado que a luta "contra a COVID-19 tem sido um grande teste" para o sistema de sa�de do pa�s e revelou "lacunas em seus sistemas e mecanismos de preven��o e de controle de grandes epidemias e em seu sistema de sa�de p�blica".


Na Am�rica Latina, o Brasil � o pa�s mais afetado pela pandemia com quase 150.000 casos e se aproxima de 10.000 mortes.


Os dados s�o questionados por alguns cientistas, que temem um balan�o real de casos at� 15 vezes superior ao oficial, pela incapacidade do pa�s de realizar testes generalizados.


Enquanto o mundo se concentra na batalha contra a COVID-19, o desmatamento na Amaz�nia brasileira aumenta e pode quebrar o triste registro do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2020 o pa�s registrou o desmatamento de 1.202 km2 de floresta, o dobro da superf�cie de uma cidade como Santiago do Chile, segundo dados oficiais. O n�mero � 55% superior ao registrado no mesmo per�odo de 2019.


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prev� que a pandemia ter� repercuss�es devastadoras no mercado de trabalho da Am�rica Latina e afetar� os mais pobres, aumentando a desigualdade na regi�o.


O estudo, realizado em coordena��o com Universidade de Cornell nos Estados Unidos em 17 pa�ses entre 27 de mar�o e 30 de abril, apresenta dados preocupantes de desemprego, fechamento de neg�cios familiares, interrup��o do envio de remessas familiares do exterior ou desnutri��o infantil.


O presidente do Panam�, Laurentino Cortizo, decidiu pedir ao colega americano Donald Trump apoio para a compra de respiradores, testes PCR e exames sorol�gicas. O pa�s registrava at� sexta-feira 231 mortes e mais de 8.000 cont�gios.


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