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Estado de Minas PANDEMIA

Com COVID-19 at� na Casa Branca, EUA defendem flexibiliza��o

Representantes do governo Trump cobram r�pida abertura da economia mesmo com agravamento da crise e infec��o pelo novo coronav�rus na Casa Branca


postado em 10/05/2020 19:07 / atualizado em 10/05/2020 19:26

(foto: AFP)
(foto: AFP)
Dois conselheiros econ�micos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defenderam neste domingo (10/05) a necessidade de uma r�pida reabertura econ�mica, apesar do fato de a pandemia de COVID-19 ainda estar ativa e at� ter entrado na Casa Branca. Os coment�rios do secret�rio do Tesouro, Steven Mnuchin, e do assessor econ�mico da presid�ncia, Larry Kudlow, acorreram apenas dois dias ap�s o registro de um recorde de desemprego, com a perda de 20,5 milh�es de postos de trabalho em abril e aumento de casos do novo coronav�rus.


Al�m disso, nos �ltimos dias, dois funcion�rios da "Ala Oeste", onde est� localizado o Sal�o Oval - um militar a servi�o do presidente e a porta-voz do vice-presidente, Mike Pence - testaram positivo para a COVID-19, apesar das rigorosas precau��es de sa�de tomadas pela Casa Branca.


Ap�s esses casos, tr�s membros da linha de frente da unidade de crise da presid�ncia encarregada de coordenar a luta contra a doen�a decidiram entrar em quarentena preventiva por sua poss�vel exposi��o ao v�rus.




Entre eles est�o o epidemiologista Anthony Fauci, que assessora Trump diariamente, al�m do diretor dos Centros de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), Robert Redfield, e Stephen Hahn, chefe da Administra��o de Alimentos e Medicamentos (FDA). As pessoas que se aproximam do presidente e do vice-presidente s�o continuamente testadas para o v�rus Sars-CoV-2.


Confiar nas empresas

O assunto tem sido dominante nos notici�rios deste domingo na televis�o americana. Se nessas condi��es de vigil�ncia sanit�ria a presid�ncia ficou exposta ao v�rus, como um americano comum pode retomar o trabalho sem medo de ser contaminado?


"A Casa Branca � um contexto enorme, de pelo menos 500 pessoas, provavelmente muito mais", disse Kudlow. "Os que deram positivo s�o apenas uma pequena parte", insistiu, sem especificar um n�mero. Em seguida, ele defendeu a vontade presidencial de "reabrir a economia" para lidar com os n�meros "horr�veis" do desemprego.


"Por que n�o confiar nas empresas?", continuou Kudlow. "Elas sabem, por seu lado, que as pessoas devem ser protegidas" e, "por outro lado, � necess�rio reativar o mais r�pido poss�vel para enfrentar o problema econ�mico, a recess�o devido � pandemia", afirmou.




As recomenda��es federais e estaduais, aliadas � inova��o no setor privado, devem permitir uma reabertura relativamente segura, argumentou Kudlow, embora tenha alertado sobre taxas de desemprego futuras que podem exceder 20% neste m�s ou no pr�ximo.


O v�rus "n�o vai sumir"

Por outro lado, Mnuchin disse � Fox que acredita que h� "risco consider�vel se a atividade econ�mica n�o for reiniciada". "Estamos falando sobre o que seria um dano econ�mico permanente para os americanos e vamos reabrir de uma maneira muito ponderada, que far� as pessoas voltarem a trabalhar em seguran�a", afirmou.


Sobre a possibilidade de um novo pacote de ajuda, o secret�rio do Tesouro enfatizou a necessidade de ter cautela. "N�s apenas queremos ter certeza de que, antes de gastar alguns bilh�es a mais de dinheiro dos contribuintes novamente, faremos isso com cuidado", acrescentou.


Trump repetiu esta semana que acredita que o v�rus simplesmente vai "desaparecer", mesmo sem uma vacina. O dr. Tom Inglesby, diretor do Centro de Sa�de e Seguran�a da Universidade Johns Hopkins, criticou neste domingo a avalia��o do presidente.


"N�o, esse v�rus n�o desaparece", disse � Fox, acrescentando que continuar� sendo "um grande problema" nos Estados Unidos e no resto do mundo at� que uma vacina seja desenvolvida.


Previs�o de mais mortes

O Instituto de Medidas e Avalia��es em Sa�de (IHME), que prepara proje��es para o novo coronav�rus, elevou esta semana sua previs�o sobre o n�mero de mortes que a pandemia causar� nos Estados Unidos.


Segundo sua estimativa, haver� 137 mil mortos a partir de 4 de agosto, n�mero que responde a um aumento "explosivo" da mobilidade em v�rios estados, de acordo com o diretor do instituto, Christopher Murray.


A maioria dos estados americanos come�ou, mesmo que provisoriamente, com a reabertura de empresas e neg�cios, o que implica inevitavelmente maior deslocamento e maior risco de cont�gio.


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