O grupo internacional de turismo Tui, com sede na Alemanha, cortar� 8.000 postos em todo mundo, o equivalente a 10% de sua for�a de trabalho, devido � pandemia de COVID-19 - anunciou a companhia.
"Queremos reduzir nossas despesas administrativas em 30% no grupo como um todo", o que tem "consequ�ncias para cerca de 8.000 empregos", disse a multinacional, que emprega cerca de 70.000 pessoas no mundo.
No segundo trimestre de seu exerc�cio fiscal (de janeiro a mar�o, desde o in�cio do per�odo em outubro), o grupo registrou uma perda l�quida de 763,6 milh�es de euros - uma queda de 274,7%.
O resultado operacional (EBIT) foi de -681 milh�es de euros, uma queda acentuada de 181,2%. O volume de neg�cios no segundo trimestre caiu 10%, em compara��o com o mesmo per�odo de 2019.
Diante da paralisa��o quase total de suas atividades desde o in�cio de mar�o, devido ao confinamento decretado contra a pandemia do novo coronav�rus, a Tui obteve em abril um empr�stimo de emerg�ncia de 1,8 bilh�o de euros, apoiado pelo Estado alem�o.
A Tui tamb�m se beneficiou de um plano de ajuda do governo, que disponibilizou bilh�es de euros para as empresas.
Mas "os cr�ditos devem ser pagos em um per�odo muito curto de tempo", o que for�a o grupo a aplicar um "programa global" com "cortes de custos significativos", para que a atividade "possa continuar" em "um mercado enfraquecido", justificou a Tui.
Apesar deste cen�rio, o grupo disse ver o futuro com otimismo.
"As pessoas querem viajar", e "a Europa est� gradualmente reabrindo", afirmou.
O grupo acredita que "as f�rias de ver�o s�o poss�veis" com "regras claras e respons�veis", principalmente em rela��o � higiene.