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Estado de Minas

'Megaquarentena' muda face de Santiago ap�s aumento abrupto de casos de COVID-19


postado em 16/05/2020 17:55

Com ruas quase vazias e maior controle, Santiago come�ou a viver neste s�bado (16) uma "megaquarentena" imposta ap�s um abrupto aumento de casos e mortes do novo coronav�rus na �ltima semana, que mudou drasticamente o panorama na capital chilena.

Segundo as autoridades, que h� dois meses vinham evitando confinar completamente a cidade, as atividades normais para uma manh� de s�bado diminu�ram em 85% na metr�pole de sete milh�es de habitantes.

"Temos quarteir�es e mais quarteir�es completamente vazios e a gente entende que este � um bom come�o", disse � imprensa o ministro da Sa�de, Jaime Ma�alich, no aeroporto de Santiago, ap�s fazer um sobrevoo por todas as comunas da cidade, postas em confinamento obrigat�rio desde as 22h locais de sexta-feira.

A medida dr�stica foi adotada na semana em que os casos de coronav�rus dispararam, dobrando em dez dias, totalizando neste s�bado 41.428 contagiados. Nas �ltimas 24 horas morreram sete pessoas, elevando o total de v�timas fatais a 421.

O panorama � especialmente preocupante em Santiago, pois 80% dos contagiados no Chile est�o na capital, onde a ocupa��o de leitos nos servi�os de urg�ncia estava em cr�ticos 90%.

Tr�s pacientes graves foram transferidos durante o dia para a cidade de Concepci�n (450 km ao sul de Santiago) para abrir espa�o nas unidades de tratamento intensivo da capital chilena, onde se esperam dias cr�ticos nas pr�ximas semanas.

Embora a taxa de letalidade (n�mero de falecidos com rela��o ao total de casos) no Chile seja baixa, com o aumento explosivo dos cont�gios - at� esta semana n�o passavam dos 1.000 por dia e na quarta-feira superaram os 2.600 -, as autoridades esperam que ela tamb�m suba.

"Estamos mantendo a taxa de letalidade perto de 1%, mas ao ver uma quantidade maior de contagiados, obviamente a quantidade de falecidos aumenta", disse neste s�bado Arturo Z��iga, vice-secret�rio de redes de assist�ncia do minist�rio da Sa�de.

- "Pouquinha gente nas ruas"-

Nas principais ruas de Santiago n�o se viam quase pessoas caminhando neste s�bado. Na Alameda, a principal avenida do centro da cidade, alguns carros particulares e �nibus do transporte p�blico circulavam, todos quase vazios. Havia tamb�m pouqu�ssimos pedestres, constatou a AFP.

"Os come�os s�o sempre muito en�rgicos, com muito senso de responsabilidade, mas de modo geral considero que est� muito bem, melhor do que poderia esperar. Vi pouquinha gente" nas ruas, disse � AFP Carlos, taxista de 57 anos.

Em v�rias comunas, viam-se muitas motocicletas de servi�os de entrega autorizados a circular durante a quarentena e algumas pessoas passeavam timidamente com seus animais de estima��o durante os 30 minutos permitidos pelo confinamento.

Pequenos com�rcios permaneciam abertos, assim como os supermercados, onde a entrada era controlada.

Em grandes mercados atacadistas como La Vega e Lo Valledor, onde normalmente h� grandes aglomera��es, havia muito menos gente ap�s um maior controle policial nos acessos do que nos dias anteriores.

Maior efetivo policial e militar - foram mobilizados 14.000 homens - controlavam o tr�fego e supervisionavam as permiss�es com as quais � poss�vel circular durante a quarentena.

O panorama � muito diferente do que o registrado h� poucos dias. O Chile tinha optado at� agora por uma estrat�gia de quarentenas "din�micas" ou parciais, que em alguns casos abrangiam apenas partes de algumas comunas e em Santiago muitas pessoas haviam encontrado formas de evitar as restri��es e conseguiam tamb�m se movimentar pela cidade.

"Sob o meu ponto de vista, a popula��o tem agido de forma respons�vel", disse � AFP Valent�n Vera, engenheiro civil que se deslocava de bicicleta para evitar o cont�gio do coronav�rus.

"Mas na �ltima semana, vimos disparar o n�mero de cont�gios e n�o � a norma. Por isso, a autoridade nacional teve que tomar esta medida (do confinamento total)", emendou.


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