As fronteiras e as escolas ser�o as �ltimas a reabrir no Paraguai pela pandemia do novo coronav�rus, anunciou nesta segunda-feira (18) o presidente Mario Abdo Ben�tez.
"O �ltimo que vamos fazer � abrir a fronteira e a abertura de escolas e col�gios. Estes s�o os focos mais vulner�veis", afirmou o chefe de Estado a jornalistas.
Abdo disse que as fronteiras trazem uma forte carga viral e que atrav�s dos estabelecimentos educacionais, ocorre a propaga��o por todo o sistema.
"N�o podemos ainda abrir a fronteira enquanto h� uma propaga��o importante do v�rus em nossos pa�ses irm�os e vizinhos", observou.
O Brasil j� passou de 16 mil mortes por COVID-19 e a Argentina tem 8.000.
No Paraguai, a epidemia produziu at� esta segunda-feira 11 mortes e 788 casos positivos. A quarentena foi estabelecida em 10 de mar�o tr�s dias depois de registrado o primeiro cont�gio.
O presidente admitiu que a fronteira afeta as cidades fronteiri�as, pois 30% das exporta��es se dirigem a Brasil e Argentina.
"O com�rcio de fronteira � um elemento importante da economia", refor�ou Abdo durante visita a Caaguaz�, cidade 180 km a leste da capital.
O governo estabeleceu um retorno � normalidade em quatro fases, denominada "quarentena inteligente", iniciada h� uma semana com a volta � atividade de trabalho gradativa e controlada.
Nesta segunda, foram reabertos os terminais de �nibus para linhas de m�dia e longa dist�ncia.
Abdo disse que reabrir a fronteira seria jogar por terra os esfor�os feitos at� agora. "N�s decidimos defender a sa�de e a vida dos compatriotas. Sabemos o que significa a amea�a de propaga��o do coronav�rus no Brasil. N�o � nossa culpa", pontuou.
"Se o trabalho nos albergues n�o tivesse sido feito com os cidad�os que entram, isto j� estaria totalmente descontrolado", manifestou.