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Estado de Minas

Reino Unido busca uma vacina contra o coronav�rus com milh�es


postado em 22/05/2020 15:01

Criticado por seu gerenciamento de crise em um Reino Unido fortemente afetado pelo novo coronav�rus, o governo brit�nico est� contribuindo com milh�es de libras do dinheiro p�blico para incentivar os seus pesquisadores na corrida global por uma vacina para a doen�a.

A Universidade de Oxford e o Imperial College de Londres integram a linha de frente da investiga��o, comemora o governo Boris Johnson.

Com mais de 41.000 mortes por COVID-19, o Reino Unido � o segundo pa�s no mundo mais atingido pela doen�a, depois apenas dos Estados Unidos.

O governo brit�nico destinou mais de 85 milh�es de libras � linha de pesquisa de Oxford e quase 43 milh�es de libras � do Imperial College.

Ao mesmo tempo, espera criar uma infraestrutura capaz de produzir em massa uma futura vacina ainda no primeiro semestre do pr�ximo ano.

O governo tamb�m prometeu 388 milh�es de libras para um projeto internacional de desenvolvimento das vacinas, testes e tratamentos para a COVID-19, e sediar� uma c�pula internacional, organizada virtualmente em 4 de junho para a alian�a para as vacinas, GAVI.

"O Reino Unido continua liderando a resposta internacional na busca por uma vacina, e o governo est� apoiando nossos cientistas de forma a faz�-lo o mais r�pido poss�vel", declarou recentemente o ministro de Neg�cios, Alok Sharma, ao anunciar um aumento do financiamento p�blico.

- "Nenhuma garantia" -

A Universidade de Oxford est� depositando todas suas esperan�as em uma vacina baseada em um adenov�rus de chimpanz� modificado.

A primeira de suas tr�s fases de ensaios cl�nicos come�ou em abril, e j� realizou 1.000 imuniza��es. Para a pr�xima fase, est� recrutando 10.260 adultos e crian�as.

De acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de, que identificou 118 projetos de vacinas em todo o mundo, o de Oxford � um dos oito j� em fase de testes cl�nicos em humanos.

"Os ensaios cl�nicos est�o progredindo muito bem", disse Andrew Pollard, que dirige o grupo de pesquisa de vacinas em Oxford, na �ltima sexta-feira.

Ao mesmo tempo, a universidade e a gigante farmac�utica AstraZeneca assinaram um acordo para a fabrica��o e distribui��o mundial da vacina em desenvolvimento.

Se tudo correr bem, 30 milh�es de doses poder�o estar dispon�veis para o Reino Unido em setembro.

Na quinta-feira, a empresa farmac�utica anunciou uma contribui��o de US$ 1 bilh�o para expandir a produ��o para 1 bilh�o de doses.

Por sua vez, o Imperial College de Londres est� trabalhando em uma vacina baseada em RNA, que usa uma forma de codifica��o gen�tica para criar uma inocula��o que instrui as c�lulas a provocar uma resposta imune � COVID-19.

Mas "gerar doses de vacinas e ter os dados para mostrar que uma vacina � segura e eficaz contra a COVID-19 s�o duas coisas diferentes", ressalta o professor Robin Shattock, que dirige o trabalho no Imperial College, observando que n�o h� "garantia" de sucesso.

- Um enfoque diferente -

Al�m desses grandes nomes na pesquisa biol�gica, os participantes menores tamb�m est�o fazendo suas pr�prias pesquisas, como a Stabilitech, uma empresa no sul da Inglaterra.

Sua aposta � em uma vacina oral. Administrado pelo sistema digestivo, deve desencadear uma resposta imune nas membranas mucosas, como as dos pulm�es, garganta e nariz.

Segundo este laborat�rio, � um m�todo mais eficaz contra doen�as respirat�rias como a COVID-19.

"A rea��o � muito mais forte", disse o diretor da empresa, Wayne Channon, � AFP.

Ele conseguiu 300.000 libras de ajuda do governo para essa pesquisa, inicialmente destinada � uma vacina contra o Zika, e solicitou mais 5 milh�es de libras de ajuda complementar.

Os testes cl�nicos devem come�ar em junho com 50 participantes, depois aumentar�o para 250 e s� depois atingir�o milhares. Se for bem-sucedida, a empresa espera iniciar a produ��o em massa no pr�ximo ano.

Com tantas pesquisas em andamento, "a chance de desenvolver uma vacina, que � mensur�vel em efic�cia e sem muitos efeitos colaterais, � bastante alta, mas n�o certa", diz Adam Finn, professor de pediatria da Universidade de Bristol.

"� mais dif�cil prever quanto tempo levar� e qu�o bem a vacina funcionar�", alertou.


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