
O governo da It�lia iniciou nesta segunda-feira (25) uma pesquisa de �mbito nacional para tentar estimar o n�vel de imuniza��o de sua popula��o ao novo coronav�rus.
O estudo submeter� 150 mil pessoas distribu�das por 2 mil munic�pios italianos a testes sorol�gicos que detectam a presen�a de anticorpos a partir de amostras de sangue.
Esse tipo de exame � capaz de identificar indiv�duos que j� foram expostos e eliminaram o coronav�rus Sars-CoV-2 sem sab�-lo, embora sejam ineficazes para os primeiros dias de infec��o, j� que leva algum tempo para o sistema imunol�gico come�ar a produzir anticorpos.
Os resultados da pesquisa ser�o usados para direcionar pol�ticas nacionais ou regionais de conten��o � pandemia, que j� tem cerca de 230 mil casos e quase 33 mil mortes confirmadas na It�lia.
O estudo � controlado pelo Minist�rio da Sa�de e pelo Instituto Nacional de Estat�stica (Istat), e as amostras sorol�gicas ser�o coletadas pela Cruz Vermelha. As pessoas ser�o selecionadas com base em crit�rios demogr�ficos estabelecidos pelo Istat.
O governo tamb�m lan�ou uma campanha na rede p�blica Rai para sensibilizar a popula��o sobre a import�ncia de participar da pesquisa - no Brasil, equipes de um estudo semelhante conduzido pela Universidade Federal de Pelotas chegaram a ser atacadas e at� detidas devido � falta de informa��es sobre o levantamento.
As pessoas escolhidas ser�o contatadas por telefone pela Cruz Vermelha para agendar um hor�rio para a coleta de sangue em laborat�rios selecionados. Indiv�duos vulner�veis poder�o fazer o exame em casa.
"A dura��o da pesquisa deve ser de 15 dias", disse � ANSA o presidente do Istat, Gian Carlo Blangiardo, que prev� a divulga��o antecipada de uma primeira parcial relativa a 20 mil exames.
At� o momento, segundo a Defesa Civil, 2,2 milh�es de pessoas na It�lia j� fizeram o teste RT-PCR, que busca o material gen�tico do v�rus em secre��es da faringe ou nasais e serve para detectar infec��es ativas, ou seja, s� consegue determinar se a pessoa est� contaminada naquele momento ou n�o. (ANSA)