O Brasil registrou 1.039 mortes por COVID-19 nesta ter�a-feira (26), totalizando 24.512 �bitos pela pandemia, cujo epicentro agora est� na Am�rica Latina.
H� quatro dias, o pa�s com 210 milh�es de habitantes � o que registra o maior n�mero de mortes di�rias, superando os Estados Unidos. Os dados americanos desta ter�a ainda n�o foram publicados.
O Minist�rio da Sa�de reportou 16.324 novos casos da COVID-19, totalizando 391.222 diagn�sticos.
Esta � a quarta vez que o Brasil registra mais de mil mortes em 24 horas desde que foi confirmada a primeira morte por COVID-19 no Brasil em 17 de mar�o. O maior n�mero de �bitos foi reportada em 21 de maio, com 1.188 mortes.
O Brasil � o segundo pa�s com mais casos de COVID-19 no mundo e o sexto em n�mero de mortos, embora especialistas afirmem que devido � falta de exames, a cifra de cont�gios pode ser at� 15 vezes maiores.
Embora S�o Paulo, com 86.017 casos e 6.423 mortes, seja o epicentro da pandemia, proporcionalmente a doen�a se espalha com mais for�a nos estados do norte e do nordeste do pa�s, como Amap�, Amazonas, Par� e Pernambuco.
A doen�a avan�a em um momento de crise pol�tica, aprofundada pela falta de articula��o entre o presidente Jair Bolsonaro, que considera que a quarentena � letal para a economia, e a maioria dos 27 governadores se mostram favor�veis a medidas de confinamento para preservar a capacidade do sistema p�blico de sa�de.
As tens�es provocaram a queda de dois ministros da Sa�de em menos de um m�s e a pasta est� ocupada interinamente pelo general Eduardo Pazuello, desde meados de maio.
Desde sua primeira semana no posto, Pazuello incluiu o uso da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves de COVID-19, atendendo a um pedido de Bolsonaro.
O minist�rio informou na segunda-feira que manter� a recomenda��o, apesar de a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) ter anunciado a suspens�o dos testes cl�nicos com este medicamento por medida de seguran�a.