A maioria legislativa da oposi��o ratificou Juan Guaid� como presidente do Parlamento venezuelano nesta quinta-feira, chamando de "ilegal" uma senten�a da Suprema Corte da linha chavista, que endossou Luis Parra, um rival do l�der opositor, como chefe da Assembleia Nacional.
"Vou continuar exercendo minhas fun��es", disse Guaid� em entrevista coletiva, ap�s uma sess�o parlamentar por videoconfer�ncia na qual foi aprovado um acordo para rejeitar a decis�o do Supremo Tribunal de Justi�a (TSJ) na ter�a-feira.
O texto descreve como "ilegal" a senten�a de um TSJ "ileg�timo", "sem independ�ncia, autonomia e imparcialidade".
Como chefe do Parlamento, Guaid� reivindicou em 2019 a presid�ncia interina da Venezuela com reconhecimento de cinquenta pa�ses. Isso aconteceu depois que a maioria opositora da C�mara declarou o presidente socialista Nicol�s Maduro "usurpador", acusando-o de ter sido reeleito de forma fraudulenta.
A decis�o do TSJ, que considera anuladas as decis�es do parlamento depois de a declar�-lo em desacato pouco ap�s a oposi��o ter assumido a maioria em 2016, indicou como "v�lida" o conselho de administra��o liderado por Parra, um deputado que em janeiro passado se proclamou chefe legislativo com apoio Chavismo, em uma sess�o sem quorum e sem Guaid�.
Bloqueado pelos militares, Guaid� foi depois reeleito com os votos de cem congressistas da oposi��o na sede de um jornal.
O acordo parlamentar tamb�m rejeita a "nomea��o do conselho de administra��o" de Parra - um deputado da oposi��o que rompeu com Guaid� ap�s ser acusado de corrup��o ligada a um programa de distribui��o de alimentos do governo Maduro -, considerando-a "nula, ineficiente e inexistente", alegando que foi feia em viola��o � lei.
A decis�o do TSJ coincide com as negocia��es para eleger um Conselho Eleitoral Supremo, com vista �s elei��es parlamentares agendadas para este ano, em torno das quais n�o houve avan�o relatado.
"A reativa��o do comit� de nomea��es (para o Conselho Eleitoral) depender� do clima pol�tico", disse Guaid� nesta quinta-feira, enfatizando que o Legislativo est� investigando Parra e seus aliados por supostos subornos.