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Estado de Minas

Europa avan�a na reabertura; AL supera um milh�o de casos de COVID-19


postado em 01/06/2020 08:55

Da reabertura do Coliseu em Roma � retomada das atividades nos estabelecimentos comerciais da R�ssia, a Europa deu mais um passo nesta segunda-feira (1o) para uma esp�cie de retorno � normalidade ante a pandemia de coronav�rus, que continua avan�ando na Am�rica Latina, com um milh�o de casos de COVID-19, metade deles no Brasil.

Mais de 6,1 milh�es de casos do novo coronav�rus foram declarados oficialmente no mundo, quase dois ter�os na Europa e nos Estados Unidos, de acordo com um balan�o da AFP. A pandemia j� provocou mais de 372.000 mortes.

O foco agora � a Am�rica Latina, que superou no domingo a barreira simb�lica de um milh�o de casos, em particular no Brasil, pa�s com 514.849 cont�gios e mais de 29.000 mortes.

Com 210 milh�es de habitantes, o pa�s � cen�rio de uma grande tens�o pol�tica, j� que o presidente Jair Bolsonaro se op�e ao confinamento decretado por v�rios governadores e prefeitos.

No domingo, em seu mais recente desafio, ele se aproximou de seus apoiadores em Bras�lia, sem usar m�scara, embora tenha evitado apertar as m�os, enquanto em S�o Paulo aconteceram confrontos entre manifestantes opostos a Bolsonaro e seguidores do presidente contr�rios �s medidas de confinamento impostas no estado.

A pandemia avan�a com velocidade no continente.

Com 120 milh�es de habitantes, o M�xico tem mais de 90.000 casos declarados e se aproxima de 10.000 mortes. O Peru, de 33 milh�es de habitantes, registra quase 4.500 v�timas fatais, mas � o segundo pa�s latino-americano em n�mero de casos de COVID-19, com 164.476 infectados

Ontem, o Chile superou a marca de 1.000 �bitos e se aproxima de 100.000 cont�gios. O pa�s, de 18 milh�es de habitantes, registrou uma brusca mudan�a de cen�rio da doen�a nas �ltimas duas semanas.

- R�ssia flexibiliza confinamento -

O panorama sombrio contrasta com o que acontece na Europa, onde foram registradas 178.080 mortes e mais de 2,1 milh�es de cont�gios, mas onde agora a situa��o parece caminhar para a normalidade.

Apesar de um recente aumento do n�mero de novos casos di�rios, Moscou flexibilizou as restri��es mais um pouco nesta segunda-feira. Assim, ap�s mais de dois meses de fechamento, o governo autorizou a abertura de estabelecimentos comerciais n�o essenciais.

Os moradores da capital russa podem sair para passear, mas sempre de m�scara e respeitando um sistema de hor�rios.

Embora viajar de um pa�s para outro seja praticamente imposs�vel, os locais tur�sticos mais importantes voltaram a abrir as portas na Europa. Nesta segunda-feira foi a vez do Museu Guggenheim de Bilbao (Espanha), do Grande Bazar de Istambul (Turquia), com suas 3.000 lojas e 30.000 comerciantes, e do Coliseu de Roma, iluminado para a ocasi�o com as cores da bandeira da It�lia.

Conhecido por seu edif�cio sinuoso de vanguarda, projetado pelo arquiteto Frank Gehry, o Guggenheim ser� aberto com hor�rio reduzido, das 14h �s 19h, no m�s de junho.

A Espanha, um dos pa�ses mais afetados pela pandemia, com mais de 27.000 v�timas fatais, decretou um confinamento r�gido em 14 de mar�o.

Para a It�lia, a reabertura do Coliseu, ap�s outros monumentos e pontos hist�ricos nos �ltimos dias, deve ajudar na recupera��o do setor crucial do turismo, muito afetado pelo coronav�rus, que deixou mais de 33.000 mortos no pa�s.

- Pol�mica na Inglaterra -

Na Inglaterra, as escolas, fechadas desde meados de mar�o, voltaram a receber alunos de 4 a 6 anos e de 10 a 11, apesar das cr�ticas dos sindicatos de professores e dos governos locais que consideram a decis�o apressada.

"N�o podemos prometer realmente aos pais que suas crian�as permanecer�o a dois metros umas das outras o tempo todo", afirmou Bryony Baynes, diretora de uma escola do ensino b�sico de Worcester (oeste da Inglaterra).

Apesar do temor de uma segunda onda, a sensa��o de volta da normalidade tamb�m inclui Finl�ndia (reabertura de restaurantes, bibliotecas e de outros locais p�blicos), Gr�cia (jardins de inf�ncia e escolas do ensino b�sico), Rom�nia (caf�s, restaurantes e praias), assim como Alb�nia, Noruega e Portugal.

Os franceses aguardam com impaci�ncia a reabertura dos caf�s e restaurantes na ter�a-feira, assim como o fim da proibi��o de deslocamentos a mais de 100 quil�metros de suas casas.

Na �sia, a imprensa estatal informou que a Coreia do Norte reabriu as escolas, ap�s dois meses de fechamento. Pyongyang n�o informou nenhum caso de COVID-19, o que provoca suspeitas entre os especialistas.

- V�rias frentes para Trump -

Nos Estados Unidos, pa�s mais afetado do planeta, com mais de 104.000 mortos e 1,77 milh�o de casos, o presidente Donald Trump n�o enfrenta apenas uma gigantesca crise de sa�de, mas tamb�m uma explos�o de protestos e dist�rbios em v�rias cidades ap�s a morte de um cidad�o negro em uma a��o policial.

A pandemia provocou 598 mortes nos Estados Unidos no domingo, segundo o balan�o da Universidade Johns Hopkins.

As medidas de confinamento provocaram protestos em pa�ses como Estados Unidos, Espanha e Argentina, com o aumento da press�o sobre os governos para a retomada de setores econ�micos cruciais.

A Venezuela, onde o novo coronav�rus provocou oficialmente 1.459 casos e 14 mortes (n�meros questionados por especialistas), anunciou um plano de flexibiliza��o da quarentena que o presidente Nicol�s Maduro chamou de "5 mais 10".

O plano consiste em alternar cinco dias de retomada das atividades econ�micas em diferentes setores, com medidas de precau��o como o uso de m�scaras, com dez dias de quarentena.


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