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Estado de Minas

China decreta novas restri��es, enquanto pandemia assola o Brasil


postado em 13/06/2020 20:31

O governo chin�s ordenou neste s�bado (13) o confinamento imediato de 11 �reas residenciais de Pequim, onde foram detectados dezenas de casos de coronav�rus, uma pandemia que continua a assolar o Brasil, que se tornou o segundo pa�s em n�mero de mortos, com mais de 42.700 mortes.

As autoridades chinesas relataram seis casos de infec��o local, a maioria ligada ao mercado de carne de Xinfadi, localizado no distrito de Fengtai, ao sul de Pequim, e que foi fechado.

Por�m, testes de diagn�stico realizados em cerca de 2.000 profissionais do mercado mostraram que havia pelo menos 45 outros casos de infectados assintom�ticos, que est�o sob vigil�ncia m�dica.

Centenas de policiais foram vistos por jornalistas da AFP perto do mercado em um "dispositivo semelhante a tempos de guerra", segundo as autoridades municipais.

Na sexta-feira, as autoridades chinesas adiaram a reabertura das escolas prim�rias na capital e suspenderam todos os eventos esportivos devido ao aparecimento dos tr�s primeiros casos, depois de dois meses sem que nenhuma infec��o por COVID-19.

Esses cont�gios suscitam temores de uma segunda onda pand�mica no pa�s, onde o v�rus surgiu em dezembro, na cidade de Wuhan (centro).

As autoridades conseguiram controlar a epidemia no pa�s gra�as a um confinamento estrito e as medidas foram levantadas � medida que o n�mero de infec��es diminu�a.

Tamb�m se teme uma segunda onda nos Estados Unidos, o pa�s mais castigado pela COVID-19, com mais de 114.000 mortes, onde v�rios estados que retomaram suas atividades em abril registram um n�mero significativo de novos casos.

- Avan�o sustentado no Brasil -

Em todo o mundo, o novo coronav�rus deixou mais de 427.500 mortos e 7,7 milh�es de infec��es confirmadas, segundo um balan�o da AFP.

Mas os n�meros reais podem ser muito superiores devido � falta de testes de diagn�stico em muitos pa�ses, segundo especialistas.

Os casos declarados dobraram desde 7 de maio e as mortes, no �ltimo m�s e meio.

A Europa � o continente com o maior n�mero de infec��es (mais de 2,3 milh�es, 30% do total), mas � na Am�rica Latina e no Caribe onde o coronav�rus progride mais rapidamente: na sexta-feira, foram registrados mais de 55.000 casos, 40% do n�mero total de infec��es confirmadas naquele dia.

Na Am�rica Latina, os casos diagnosticados excederam 1,5 milh�o e os mortos se aproximaram de 76.000.

O Brasil, com 42.720 mortos e 850.514 casos por coronav�rus, se tornou na sexta-feira o segundo pa�s mais afetado do mundo, depois dos Estados Unidos.

Entretanto, em mortes por milh�o de habitantes, o panorama no Brasil � menos dram�tico: 199, comparado a 344,5 nos Estados Unidos e 611 no Reino Unido.

"A situa��o no Brasil � preocupante, todos os estados est�o afetados. O sistema de sa�de ainda n�o est� em colapso, mas h� regi�es onde a satura��o nos servi�os de terapia intensiva est� prestes a ser alcan�ada", disse Mike Ryan, diretor das quest�es de urg�ncia sanit�ria na Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

O M�xico, o segundo pa�s mais afetado da Am�rica Latina, registrou 5.000 novos casos na sexta-feira, um recorde di�rio neste pa�s onde 16.448 pessoas j� morreram e mais de 139.000 foram infectadas.

No Chile, que tamb�m registrou seus piores n�meros di�rios na sexta-feira, o ministro da Sa�de, Jaime Ma�alich, renunciou ao cargo no s�bado em meio a questionamentos pela resposta � pandemia e a d�vidas geradas pela mudan�a de metodologia na contagem de casos sobre o n�mero real de mortes no pa�s. At� agora, 3.101 pessoas morreram por COVID-19.

O Peru, que ultrapassa o M�xico com 220.749 casos, parece come�ar a sair do surto, informaram as autoridades de sa�de neste s�bado, alertando que isso n�o significa baixar a guarda contra a doen�a.

A situa��o na Am�rica Latina levanta a quest�o de saber se o v�rus SARS-CoV-2, respons�vel por essa pandemia, enfraquece com a chegada do calor, como acontece com outros.

"� medida que o inverno austral se aproxima, Argentina, Chile, o sul do Brasil ou a �frica do Sul testemunham forte crescimento epid�mico", apontou o epidemiologista Antoine Flahault, chefe do Instituto de Sa�de Global da Universidade de Genebra.

- Pol�mica na Espanha -

Depois de tr�s meses isolados, os europeus v�o recuperar, a partir de segunda-feira, a possibilidade de viajar com mais facilidade dentro do continente.

No entanto, cada pa�s aplicar� suas regras e restri��es e os turistas dever�o examinar atentamente o mapa antes de fazer as malas.

A It�lia, por exemplo, j� abriu suas fronteiras para pa�ses europeus desde 3 de junho, outros como Fran�a e Gr�cia restabelecer�o a livre circula��o para pa�ses europeus na segunda-feira e h� casos, como a Espanha, que v�o esperar at� 1� de julho.

Precisamente na Espanha, um dos pa�ses mais afetados pela pandemia, com mais de 27.000 mortes, as suspeitas e as cr�ticas aumentam, uma vez que as autoridades mant�m o balan�o de mortes "congelado" desde 7 de junho.

As discrep�ncias nos n�meros totais e nos m�todos de contagem das diferentes regi�es explicariam essa lacuna de informa��o que aumenta a incerteza da popula��o sobre o n�mero real de mortes.

Neste s�bado o Papa Francisco convidou a humanidade a "estender a m�o aos pobres", criticando o "cinismo" e a "indiferen�a".

"Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um v�rus que causou dor e morte, des�nimo e perplexidade, quantas m�os estendidas conseguimos ver!", disse, mais uma vez prestando homenagem aos m�dicos, enfermeiras, farmac�uticos, volunt�rios e padres que arriscaram suas vidas.

E no mundo dos esportes, os f�s de futebol puderam assistir Bar�a neste s�bado e acompanhar o Real Madrid no domingo. A Liga Espanhola est� de volta, mas sem o calor do p�blico nas arquibancadas.


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