
Kerkhove disse que, a partir das pesquisas j� realizadas, sabe-se que grande parcela da popula��o mundial ainda � suscet�vel ao novo coronav�rus. Nesse contexto, ela sugeriu que todos os pa�ses estejam preparados para o risco de se tornar epicentros da doen�a, citando novos focos recentes de casos em Cingapura, Alemanha, Jap�o e outras na��es. � preciso, disse, detectar rapidamente esses pacientes, cuidar deles, isol�-los e fazer o rastreamento apropriado de seus contatos.
"� importante que casos suspeitos fiquem em casa e contatem agentes de sa�de", recomendou, pedindo que as pessoas continuem a seguir todas as medidas em vigor para conter a dissemina��o do v�rus.
Reuni�es em seguran�a
Kerkhove voltou a recomendar, durante entrevista coletiva, a ado��o das medidas necess�rias para evitar a transmiss�o do novo coronav�rus em eventos p�blicos, como manifesta��es. A entidade tem comentado que, sem essas medidas, aumenta o potencial de cont�gio nessas aglomera��es.
Tamb�m presente na coletiva, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi questionado sobre se os Estados Unidos continuam na entidade. "Os EUA ainda s�o membros da entidade", disse apenas, sem falar sobre as cr�ticas recentes do presidente Donald Trump � OMS por sua suposta parcialidade a favor da China. Recentemente, Trump disse que estava cancelando a contribui��o americana � entidade e que retiraria o pa�s dela.
J� o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, foi questionado sobre o fato de que os EUA revogaram nesta segunda, 15, a licen�a emergencial para o tratamento com hidroxicloroquina na COVID-19. Ryan disse que o grupo executivo do ensaio cl�nico Solidariedade est� se reunindo nesta semana e, diante dos dados dispon�veis, deve discutir a "utilidade de continuar com certos bra�os do estudo, baseado no que foi encontrado at� agora". Ryan informou que na quarta-feira a entidade deve dar mais declara��es sobre esse ensaio cl�nico.
