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Estado de Minas

Am�rica Latina supera 80.000 mortes por COVID-19; Europa reabre fronteiras


postado em 15/06/2020 23:19

No mesmo dia em que a Europa abria suas fronteiras internas, a pandemia voltou a dar sinais de acelera��o na Am�rica Latina e no Caribe, onde foi superada nesta segunda-feira (15) a barreira de 80.000 mortes por COVID-19, mais da metade registradas no Brasil.

Em meio ao temor de uma segunda onda de infec��es ap�s o registro de uma centena de casos em Pequim, o novo coronav�rus soma mais de 8 milh�es de cont�gios e 435.176 mortes no mundo, segundo contagem da AFP, com base em cifras oficiais.

E a Am�rica Latina sofre um duro golpe: desde que a doen�a fez a primeira v�tima na regi�o, em mar�o, foram registradas 81.140 mortes no total, das quais 43.959 no Brasil, o segundo pa�s do mundo em n�mero de �bitos depois dos Estados Unidos.

Enquanto isso, os cont�gios na regi�o alcan�aram 1.690.089, a maioria tamb�m no Brasil, com um total de 888.271 nesta segunda. Assim, o Brasil sozinho, com 212 milh�es de habitantes, supera os 865.013 casos registrados oficialmente em toda a �sia.

O M�xico, cujo governo considera que o pior j� passou e retoma as atividades, segue o Brasil entre os pa�ses mais afetados pela pandemia na regi�o: as mortes chegam a 17.141 e os casos confirmados j� s�o 146.837, em uma popula��o de 120 milh�es de pessoas.

O Peru, onde 232.992 pessoas se infectaram com a COVID-19, tem a segunda maior quantidade de infec��es da regi�o depois do Brasil. Al�m de ter matado 6.860 pessoas no pa�s, o v�rus provocou uma queda hist�rica de 40,49% interanual do PIB em abril, informou o governo, que est� prestes a autorizar a reabertura de shopping centers.

A pandemia tampouco d� tr�gua no Chile, onde a quarentena foi prorrogada em Santiago, em meio a um crescimento acelerado nas �ltimas semanas, alcan�ando 179.436 casos e 3.362 �bitos.

Enquanto isso, no Equador, outro dos pa�ses latino-americanos mais impactados, foram retomados os voos dom�sticos a Guayaquil, epicentro nacional da pandemia.

- Oscar adiado -

Embora o governo de Donald Trump tenha dito que n�o voltar� a fechar a economia se houver uma retomada das infec��es, nos Estados Unidos tamb�m se teme uma segunda onda de casos.

O pa�s � o que soma mais �bitos (116.114). Ainda que o n�mero de mortes di�rias tenha diminu�do, cerca de 20.000 cont�gios s�o registrados a cada 24 horas, e o total supera os 2,1 milh�es de casos.

Nesta segunda, o pa�s registrou menos de 400 mortes relacionadas com a COVID-19 em 24 horas pelo segundo dia seguido, segundo cifras da Universidade Johns Hopkins, refer�ncia no acompanhamento de dados da pandemia.

Com 385 mortes contabilizadas desde a noite de domingo, o pa�s alcan�ou o menor balan�o di�rio desde o fim de mar�o.

Na �rea m�dica, as autoridades sanit�rias americanas retiraram a autoriza��o para uso emergencial da hidroxicloroquina, medicamento defendido por Trump e pelo colega brasileiro, Jair Bolsonaro. A decis�o foi tomada em fun��o da falta de efic�cia do rem�dio e da preocupa��o com seus riscos.

Trump, que planeja celebrar um grande com�cio em Oklahoma, assegurou que estava prevista a ocorr�ncia de novos casos, diante do avan�o do v�rus em alguns estados em meio aos protestos antirracistas. "Vamos nos ocupar dos pontos cr�ticos", assegurou.

Enquanto isso, a Academia de Artes e Ci�ncias Cinematogr�ficas de Hollywood anunciou o adiamento da cerim�nia do Oscar que, tradicionalmente celebrada em fevereiro, no ano que vem foi postergada em oito semanas e ser� celebrada em 25 de abril de 2021, depois que a pandemia obrigou o fechamento de salas e interrompeu as estreias na meca do cinema mundial.

Do outro lado do planeta, a China deu testemunho da longa batalha que o mundo trava contra o v�rus. Os alertas de um ressurgimento da doen�a, vinculados a um mercado, se acenderam no pa�s asi�tico, onde a pandemia de COVID-19 surgiu no fim de dezembro em Wuhan (centro).

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) confirmou nesta segunda que foi detectada uma centena de casos em Pequim.

"Ap�s 50 dias sem nenhum caso na cidade, foram confirmados agora mais de cem casos. Estamos investigando a origem e o alcance do surto", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Inclusive os pa�ses que demonstraram sua capacidade de suprimir a transmiss�o da COVID-19 t�m que continuar atentos para a possibilidade de reaparecimento" do v�rus, advertiu.

Este novo surto obrigou as autoridades de Pequim a fechar instala��es esportivas e de lazer e intensificar os controles para cont�-lo.

Na �ndia, as autoridades anunciaram um novo confinamento a partir de sexta-feira na cidade de Chennai e v�rios distritos vizinhos no sul do pa�s onde vivem 15 milh�es de pessoas, devido a um aumento dos casos.

- Europa, reconectada -

A Europa continuou o relaxamento, com a abertura das fronteiras internas �s v�speras do ver�o, ap�s meses de isolamento. Nesta segunda, Alemanha, B�lgica, Fran�a e Gr�cia restabeleceram a livre circula��o com todos os pa�ses da Uni�o Europeia (UE). A Gr�cia foi mais longe e receber� turistas de pa�ses como Austr�lia, Nova Zel�ndia, Jap�o e China.

Os primeiros alem�es tamb�m chegaram �s Ilhas Baleares, na Espanha, em um projeto piloto que receber� 11.000 turistas deste pa�s.

A Espanha, que registrou 27.000 mortos pelo novo coronav�rus, antecipou para 21 de junho a reabertura de suas fronteiras � UE, com exce��o de Portugal. "� um momento cr�tico para o qual temos nos preparado", disse o chefe de governo, Pedro S�nchez.

A It�lia, onde houve mais de 34.000 mortos pelo novo coronav�rus, abriu suas fronteiras em 3 de junho e j� registrou dois novos focos nestes �ltimos dias em Roma.

Na Fran�a, onde houve cerca de 30.000 mortos, o ministro da Sa�de, Olivier V�ran, avaliou que "o mais dif�cil da epidemia ficou para tr�s".


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