
Nas pr�ximas semanas, 300 pessoas receber�o duas doses da vacina. Esta fase � considerada crucial para atestar a seguran�a e a efic�cia do produto.
Se os resultados imunol�gicos forem considerados satisfat�rios, um novo grupo de 6 mil volunt�rios participar� de uma nova etapa dos testes ainda este ano.
Em comunicado divulgado � imprensa, a universidade garante que a vacina passou por “rigorosos testes de seguran�a pr�-cl�nicos”, al�m de ter se mostrado “segura” e produzido “encorajadores sinais de resposta imunol�gicas eficazes” em animais.
Abordagem inovadora
O estudo do Imperial College utiliza uma t�cnica inovadora, que pode revolucionar o processo de produ��o de vacinas e permitir que cientistas reajam mais rapidamente ao surgimento de novas doen�as.
Tradicionalmente, vacinas s�o produzidas a partir de vers�es fragilizadas ou modificadas de um v�rus, que, introduzidas no ser humano, geram respostas imunol�gicas satisfat�rias, por meio de anticorpos.
Desta vez, os pesquisadores brit�nicos apostam numa estrat�gia diferente, baseada em tecnologia de autorreplica��o de um c�digo gen�tico (RNA) produzido sinteticamente a partir do material original do v�rus.
Uma vez injetada a vacina, o RNA se replica e instrui as c�lulas do pr�prio corpo humano a fazerem c�pias de uma prote�na encontrada na parte exterior do v�rus. Os cientistas esperam que esse processo “ensine” o sistema imunol�gico a responder satisfatoriamente ao coronav�rus no futuro.
“De uma perspectiva cient�fica, novas tecnologias significam que conseguimos avan�ar em busca de uma potencial vacina com velocidade sem precedentes. N�s conseguimos produzir a vacina do zero e lev�-la aos testes humanos em poucos meses, o que nunca antes havia ocorrido com esse tipo de vacina. Se nosso m�todo funcionar e a vacina mostrar efetiva prote��o contra a doen�a, isso poderia revolucionar a forma como respondemos a surtos no futuro”, disse Robin Shattock, chefe do estudo, em comunicado do Imperial College � imprensa.
A pesquisa recebeu 41 milh�es de libras (cerca de R$ 267 milh�es) do governo brit�nico, al�m de 5 milh�es de libras (R$ 32,6 milh�es) em doa��es filantr�picas.