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Estado de Minas

Coronav�rus avan�a sem parar na Am�rica, com novos focos de surtos


postado em 20/06/2020 21:43

O coronav�rus se propaga de maneira implac�vel pela Am�rica Latina, com Brasil e M�xico � frente, com novos recordes di�rios de cont�gios, enquanto o mundo observa com preocupa��o os novos focos que surgem em plena flexibiliza��o do confinamento.

Com cerca de 35 mil casos novos, o Brasil chegou a marca de 1.067.576 cont�gios neste s�bado, dia em que foram confirmados 1.022 �bitos, elevando o total a 49.976, n�meros que deixam o pais atr�s apenas dos Estados Unidos.

O Chile, outro ponto de surto na regi�o, com 236.748 infectados, informou no s�bado que a pandemia matou 7.144 pessoas no pa�s, 75% a mais do que as registradas at� o momento, depois de adicionar os casos prov�veis.

Segundo o governo chileno, h� 3.069 mortes no pa�s provavelmente associadas � doen�a. A este total devem ser adicionadas os 4.075 �bitos por coronav�rus certificados com um teste de PCR.

Os Estados Unidos, o pa�s mais afetado pela pandemia com 119.654 v�timas fatais, tem contabilizado uma queda acentuada nos n�meros di�rios em rela��o aos picos de abril. Apesar disso, cerca de vinte estados registraram um aumento nos casos nos �ltimos dias, e o v�rus continua a impactar o sul e o oeste do pa�s.

O M�xico tamb�m relatou um n�mero estonteante de infec��es: mais de 5.000 novos casos confirmados nas �ltimas 24 horas, totalizando mais de 170.000 casos e 20.394 falecidoinamento -

O avan�o da pandemia leva as autoridades latino-americanas a recuar em seus planos desconfinamento.

Na Cidade do M�xico, que programava a reabertura de mercados, restaurantes e outros estabelecimentos para a pr�xima segunda-feira, as autoridades prorrogaram o fechamento por mais uma semana.

O temor do retorno da doen�a tamb�m envolve os protestos antirracistas que sacudiram o pa�s durante semanas e o retorno dos com�cios de campanha do presidente de Donald Trump, com um grande com�cio previsto para este s�bado em Oklahoma. Seis pessoas da equipe que preparava o evento republicano testaram positivo para a COVID-19 e foram afastados.

� medida que o coronav�rus progride na Am�rica, a Europa continua sendo a regi�o mais atingida.

O continente europeu, que est� avan�ando em seu retorno a uma certa normalidade, foram registradas mais de 2,5 milh�es de infec��es, das quais 576.162 s�o na R�ssia (7.660 falecidos), seguida pelo Reino Unido 304.580 casos e 42.674 mortos), It�lia 238.275 e 34.610) e Fran�a (196.724 e 29.633), segundo uma contagem AFP s�bado com base em fontes oficiais.

- Prud�ncia -

Os pa�ses europeus prosseguem com as fases de flexibiliza��o do confinamento, entre os temores de novos focos da doen�a.

A liga italiana de futebol voltou neste s�bado depois de mais de 100 dias parada.

Antes da primeira partida entre Torino e Parma, os jogadores e �rbitros, reunidos em torno do c�rculo central, observaram um minuto de sil�ncio em mem�ria das v�timas da COVID-19.

Na camisa dos jogadores do Torino, estava escrito: "Obrigado a todos os nossos her�is".

Os franceses retornar�o aos cinemas e � pr�tica de esportes em equipe a partir de segunda-feira. Mas os est�dios s� devem ser reabertos em 11 de julho.

Tamb�m reabrir�o as portas os centros de f�rias, cassinos e salas de jogos, com "respeito �s regras sanit�rias rigorosas", afirmou o governo.

O primeiro-ministro Edouard Philippe, no entanto, insistiu que � necess�rio ter "prud�ncia" para tentar retomar as atividades "nas melhores condi��es" e descartou a possibilidade de um novo confinamento no caso de uma segunda onda de cont�gios.

- "Fase perigosa" -

A tentativa de volta a normalidade se mistura com os pedidos de cautela dos governos.

Na Espanha, onde o coronav�rus tirou a vida de 28.322 pessoas, o primeiro-ministro Pedro S�nchez lembrou que o pa�s permanece "vulner�vel" � reabertura de suas fronteiras com seus vizinhos europeus no domingo.

"O v�rus pode voltar e pode nos abalar novamente em uma segunda onda", alertou.

S�nchez tamb�m destacou que "embora a Espanha mantenha o v�rus sob controle", assim como a Uni�o Europeia em geral, "o mesmo n�o ocorre em outras �reas do planeta", numa alus�o velada ao continente americano.

As autoridades de sa�de italianas recomendaram "prud�ncia" depois de constatar na semana passada "sinais de alerta sobre a transmiss�o" do coronav�rus, em particular em Roma.

A epidemia viral provocou oficialmente mais de 34.500 mortes no pa�s.

O apelo das autoridades italianas coincide com o alerta da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) de que o mundo entrou em uma "fase perigosa" com a flexibiliza��o progressiva do confinamento e a redu��o das restri��es.

"O v�rus segue com uma propaga��o r�pida e continua sendo letal. A maioria das pessoas continuam expostas", advertiu o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,


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