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Estado de Minas

Maduro d� 72 para embaixadora da UE deixar Venezuela, ap�s san��o a aliados


postado em 29/06/2020 20:25

O presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, deu 72 horas � chefe da delega��o da Uni�o Europeia em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa, para deixar a Venezuela, ap�s o bloco anunciar san��es nesta segunda-feira (29) contra 11 funcion�rios venezuelanos.

"Quem s�o eles para tentar se impor com a amea�a? Quem s�o? Chega! Por isso, decidi dar 72 horas � embaixadora da Uni�o Europeia para que abandone o nosso pa�s", disse Maduro durante ato no pal�cio presidencial de Miraflores.

Entre os sancionados est� o deputado Luis Parra, que disputa a presid�ncia do Parlamento de maioria opositora com Juan Guaid�, com quem rompeu.

Como presidente da unicameral Assembleia Nacional, Guaid� reivindicou em 2019 a presid�ncia encarregada da Venezuela, com o reconhecimento de meia centena de pa�ses.

"Vamos nos entender em 72 horas (...) Emprestamos um avi�o para que v� embora, mas vamos acertar nossas coisas com a Uni�o Europeia", acrescentou Maduro.

A Venezuela mant�m uma proibi��o de voos comerciais, devido � quarentena vigente desde meados de mar�o pela pandemia do novo coronav�rus.

Parra, legislador opositor acusado de corrup��o vinculada com um programa de distribui��o de alimentos do governo Maduro, se proclamou em janeiro passado presidente da unicameral Assembleia Nacional, em paralelo com a reelei��o de Guaid�.

- San��es contra a��es antidemocr�ticas -

As san��es desta segunda s�o, em sua maioria, por a��es contra a oposi��o ao governo Maduro.

A decis�o, publicada no Di�rio Oficial da UE, elevou para 36 o n�mero de pessoas sancionadas por, segundo o bloco, afetar a democracia, o Estado de Direito e os direitos humanos na Venezuela, pa�s que enfrenta uma grave crise pol�tica e econ�mica.

Em janeiro, Parra, um opositor acusado de corrup��o vinculada a um programa de distribui��o de alimentos do governo de Maduro, se proclamou chefe da unicameral Assembleia Nacional, paralelamente � reelei��o de Guaid�.

A UE rejeitou em junho sua ratifica��o como presidente do Parlamento por parte do Tribunal Supremo da Justi�a (TSJ), de linha chavista, ao considerar que "a sess�o de vota��o que levou � 'elei��o' de Luis Parra n�o foi leg�tima".

Os europeus tamb�m proibiram a viagem ao bloco e congelaram os bens de Franklyn Duarte e Jos� Noriega, deputados que enfrentaram Guaid� na pol�mica vota��o como primeiro e segundo vice-presidentes.

Da lideran�a do Congresso, Guaid� assumiu a presid�ncia interina da Venezuela em janeiro de 2019 com o reconhecimento de cinquenta pa�ses.

Os europeus tamb�m sancionaram Gladys del Valle Requena e Tania Valentina D�az Gonz�lez, respons�veis da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), por "privar" Guaid� de sua "imunidade parlamentar".

Por a��es contra Guaid�, a UE imp�s as mesmas medidas ao controlador geral do pa�s, Elvis Amoroso.

O segundo vice-presidente do TSJ, Juan Jos� Mendoza, e os promotores do primeiro tribunal especial de primeira inst�ncia da Venezuela, Farik Karin Mora e Dinorah Yoselin Bustamante, tamb�m s�o alvo de san��es por medidas contra a oposi��o.

A lista se completa com o general Jos� Ornelas Ferreira, secret�rio do Conselho de Defesa da Na��o, a quem a UE acusa de repress�o, e com Jorge M�rquez, diretor da Comiss�o Nacional de Telecomunica��es, sancionado por limitar o direito � informa��o.

"A ditadura nem sequer cumpriu sua farsa e o mundo j� est� a rejeitando", reagiu Guaid� no Twitter, referindo-se �s elei��es para renovar a Assembleia Nacional, previstas para este ano, embora sem data. Os principais partidos da oposi��o anunciaram um boicote, depois que o funcion�rio do TSJ nomeou novas autoridades eleitorais, atribui��o do poder legislativo.

O chanceler de Maduro, Jorge Arreaza, acusou a UE na mesma rede social de "pol�tica intervencionista" e garantiu que a Venezuela "reserva uma resposta devida e vigorosa".

A Venezuela se tornou em 2017 o primeiro pa�s latino-americano sancionado pela UE que, desde ent�o, imp�s tamb�m um embargo de armas.

Os 27 pa�ses do bloco, cuja pol�tica externa � decidida por unanimidade, relutam em elevar a press�o ao m�ximo, com san��es contra Maduro, para n�o fechar canais diplom�ticos, apesar dos pedidos dos Estados Unidos e opositores.


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