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Estado de Minas

Brasileiro tem remiss�o do v�rus da aids sem transplante de medula


postado em 07/07/2020 19:25

Um brasileiro portador do v�rus da aids, em remiss�o h� mais de um ano, pode ser o primeiro adulto a se curar sem necessidade de se submeter a um transplante de medula, anunciou nesta ter�a-feira (7) uma equipe de cientistas.

O v�rus HIV afeta dezenas de milh�es de pessoas no mundo. Embora a doen�a n�o seja mais uma senten�a de morte como antigamente, os soropositivos t�m que fazer tratamento por toda a vida.

Nos �ltimos anos, dois homens - denominados pacientes de "Berlim" e "Londres" - parecem ter se curado depois de terem se submetido a transplantes de medula �ssea de alto risco.

Uma equipe internacional de cientistas acredita ter encontrado um terceiro paciente que n�o apresenta rastros de infec��o ap�s ter se submetido a um tratamento diferente.

O paciente, um brasileiro de 34 anos cuja identidade foi mantida em sigilo, foi diagnosticado como portador do HIV em 2012. No �mbito deste estudo, ele ingeriu v�rios medicamentos antivirais muito fortes, sobretudo o maraviroc (com o nome comercial Selzentry) e o dolutegravir (Tivicay), para ver se conseguiam ajud�-lo a eliminar o v�rus.

Ap�s mais de 57 semanas sem tratamento para o HIV, ele continua testando negativo para a detec��o de anticorpos anti-VIH.

O caso foi apresentado durante a 23� confer�ncia internacional sobre aids que, pela primeira vez, � celebrada totalmente online devido � pandemia do novo coronav�rus.

Ricardo Diaz, especialista em doen�as infecciosas da Universidade de S�o Paulo, avalia que o paciente pode ser considerado imune � doen�a.

"O importante para mim � ter um paciente que est� em tratamento e que agora controla o v�rus sem tratamento", explicou � AFP.

Segundo a ONU, 1,7 milh�o de pessoas contra�ram o HIV no ano passado e mais de 40 milh�es s�o portadoras atualmente.

Segundo Diaz, o tratamento, que requer mais pesquisas, � para pessoas gravemente doentes que precisam viver com o HIV, uma op��o mais �tica do que o transplante de medula �ssea.

Para Sharon Lewin, diretora do Doherty Institute for Infection and Immunity em Melbourne, as conclus�es de Diaz s�o "muito interessantes", embora o estudo tenha suas limita��es. "Estes dados t�o provocadores t�m que ser objeto de uma an�lise mais profunda", disse.

V�rias remiss�es prolongadas da doen�a t�m ocorrido no mundo, mas n�o se pode dizer que tenha ocorrido cura.


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