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Estado de Minas NOVO CORONAV�RUS

Estados Unidos recuam na abertura com avan�o da pandemia, que assola a Am�rica Latina

O pa�s segue na lideran�a dos balan�os, com 135.582 mortos e 3,36 milh�es de cont�gios


postado em 13/07/2020 22:01 / atualizado em 13/07/2020 23:25

O retrocesso se dá em meio a um intenso debate sobre as medidas restritivas(foto: Cindy Ord / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP )
O retrocesso se d� em meio a um intenso debate sobre as medidas restritivas (foto: Cindy Ord / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP )
Os contagiados pelo novo coronav�rus alcan�aram nesta segunda-feira (13) os 13 milh�es em todo o mundo, enquanto a pandemia obriga os Estados Unidos a recuar em sua reabertura e avan�a na Am�rica Latina e no Caribe, que se tornou a segunda regi�o do planeta com mais mortos por COVID-19.


Em n�vel global, a doen�a causou 569.990 mortes e 13.000.166 cont�gios, segundo contagem da AFP.


Os Estados Unidos seguem na lideran�a dos balan�os, com 135.582 falecidos e 3,36 milh�es de cont�gios.


O avan�o implac�vel da doen�a na primeira economia do mundo levou nesta segunda ao fechamento de sal�es de restaurantes, bares e cinemas em toda a Calif�rnia, al�m de igrejas, academias de gin�stica, shopping centers e sal�es de beleza nos 30 condados mais afetados do estado, inclusive Los Angeles.


O retrocesso se d� em meio a um intenso debate sobre as medidas restritivas, inclusive a reabertura de escolas, entre autoridades pol�ticas e de diferentes jurisdi��es.


As discuss�es e as press�es do governo Donald Trump para a retomada das atividades impediram uma resposta coerente diante do avan�o do v�rus, que bateu um recorde de cont�gios di�rios em v�rios estados nos �ltimos dias.


Autoridades de Houston, a maior cidade do Texas, por exemplo, pediram um novo confinamento depois da detec��o de 1.600 novos casos em 24 horas. Mas o governador do estado, o republicano Greg Abbott n�o cedeu.


- Alta "alarmante" de casos na Col�mbia -


Enquanto isso, a COVID-19 atinge igualmente a regi�o da Am�rica Latina e Caribe, que com 144.847 mortos superou em n�mero de mortos Estados Unidos e Canad� (144.246), e ficou atr�s apenas da Europa (202.780).


O Brasil � o pa�s mais afetado da regi�o e o segundo do mundo, com 72.833 mortes e quase de 1,9 milh�o de contagiados, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, reticente a medidas de confinamento.


Em 24 horas, foram registrados no pa�s 20.286 novos casos, sendo 733 de novos �bitos.


O restante da Am�rica Latina tampouco tem tr�gua. Alguns pa�ses, como a Col�mbia, revisam suas medidas de flexibiliza��o.


No pa�s, 3,5 milh�es de pessoas voltaram nesta segunda ao confinamento, devido a uma alta alarmante de casos, segundo as autoridades. At� 23 de agosto, a capital, Bogot�, ter� quarentenas de 14 dias por localidades (conjuntos de bairros), quando o balan�o oficial alcan�a 154.277 infectados e 5.455 falecidos no pa�s.


Na Bol�via, onde cinco ministros se contagiaram, al�m da presidente interina Jeanine A�ez, o governo intervir� em hospitais e cemit�rios particulares ante o risco de colapso dos servi�os p�blicos sanit�rios e funer�rios, anunciou o governo nesta segunda.


Enquanto isso, o M�xico anunciou no domingo que o v�rus havia deixado 35.006 mortos no pa�s, superando a It�lia em n�mero de �bitos (34.954).


Apesar disso, o presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador disse nesta segunda que em 23 dos 32 estados mexicanos o n�mero de casos se encontra est�vel ou em decl�nio.


"Agora, j� temos que sair � rua", disse, assegurando que os trabalhadores informais precisam faz�-lo e pedindo aos cidad�os que se cuidem.


A Argentina tamb�m lamentou uma alta pronunciada de casos ao superar os 100.000, 95% deles na Regi�o Metropolitana de Buenos Aires.


Os fechamentos se combinam com uma flexibiliza��o seletiva no Chile, onde 18 clubes de futebol profissional em �reas em quarentena foram autorizados a retomar os treinamentos.


O Peru superou nesta segunda os 12.000 �bitos, dois dias antes da retomada dos transportes interestaduais terrestres e a�reos. Apesar do impacto da pandemia, as autoridades preveem reabrir restaurantes no dia 20 com 40% de sua capacidade e retomar as visitas � cidadela inca de Machu Picchu no dia 24.


- Sem volta r�pida � normalidade -


Dada a situa��o na Am�rica Latina e os retrocessos na Europa, onde novos confinamentos por recidivas geraram pol�micas, a OMS jogou um balde d'�gua fria nas expectativas de um retorno r�pido � normalidade com um novo alerta, um dia depois de reportar um recorde di�rio de 230.000 novos cont�gios no mundo.


"O v�rus segue sendo o inimigo p�blico n�mero um, apesar das a��es de muitos governos e pessoas n�o o refletirem", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


O chefe da OMS voltou a pedir foco na preven��o dos cont�gios com as pautas sanit�rias conhecidas, como o uso de m�scaras, ao que Trump cedeu pela primeira vez em p�blico no s�bado.


"Quero ser franco com voc�s: n�o haver� um retorno � normalidade em um futuro previs�vel", advertiu Ghebreyesus.


Na Espanha, os moradores de L�rida e sete comunidades vizinhas na Catalunha (nordeste) deveriam manter um confinamento domiciliar a partir desta segunda, mas um tribunal p�s a determina��o em suspenso.


Em resposta, o presidente catal�o, Quim Torra, disse que emitir� um decreto lei para dar cobertura jur�dica aos confinamentos.


Neste contexto de recidivas, v�rias regi�es, como a Catalunha e as ilhas Baleares, decidiram refor�ar a obrigatoriedade do uso de m�scaras.


A Hungria, por sua vez, proibir� a partir de ter�a-feira o acesso de viajantes latino-americanos, africanos e da maioria dos pa�ses asi�ticos e de alguns europeus.


- Volta das restri��es -


Em outras regi�es do mundo, as restri��es tamb�m voltaram, como na �frica do Sul, que reinstaurou um toque de recolher ap�s registrar 12.000 novos casos di�rios nas �ltimas semanas. O Marrocos seguiu na mesma dire��o, ao fechar T�nger.


As Filipinas tamb�m confinaram 250.000 pessoas em Manila e Hong Kong imp�s a partir desta segunda novas medidas para impedir novos surtos. Entre outras coisas, est�o vetadas reuni�es com mais de quatro pessoas e se tornou obrigat�rio o uso de m�scaras nos transportes.


No campo econ�mico, o impacto dos confinamentos e a queda do petr�leo continuam produzindo progn�sticos sombrios: o Fundo Monet�rio Internacional degradou as previs�es de crescimento no Oriente M�dio ao seu menor n�vel em 50 anos.


As economias do Oriente M�dio e do norte da �frica encolher�o, em m�dia, 5,7% este ano, com quedas de at� 13% nos pa�ses em guerra.


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