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Estado de Minas

Restri��es retornam para milh�es de pessoas e aumenta a esperan�a por vacina


postado em 15/07/2020 10:01

Em diversos pa�ses do mundo, como �ndia, Espanha, Col�mbia ou Jap�o, restri��es voltaram a ser adotadas com o aumento do n�mero de casos do novo coronav�rus, enquanto a esperan�a de ter uma vacina nos pr�ximos meses aumenta, gra�as ao an�ncio da empresa americana Moderna.

Nesta quarta-feira, diversos pontos da �sia, onde a gest�o da pandemia era considerada um exemplo, voltaram a instaurar confinamentos ou medidas de restri��o, o que mostra que a COVID-19 segue amea�ando o planeta.

Na �ndia, 140 milh�es de pessoas, de um total de 1,3 bilh�o de habitantes, devem retornar ao confinamento nas regi�es de Bangalore (sul) e Bihar (norte). Em Hong Kong, bares, academias e sal�es de beleza fecharam as portas nesta quarta-feira. A multa para quem n�o usa a m�scara nos transportes p�blicos � de 650 d�lares.

T�quio, onde vivem 14 milh�es de pessoas, est� em alerta m�ximo devido ao aumento de casos, afirmou a governadora da capital japonesa, Yuriko Koike.

Na Espanha, a cidade de L�rida e v�rios munic�pios pr�ximos na regi�o da Catalunha (noroeste) voltaram ao confinamento: os moradores s� podem sair de casa para para trabalhar, fazer compras, ir ao m�dico ou caminhar ao lado de pessoas que moram na mesma resid�ncia.

Al�m disso, as autoridades regionais fizeram um apelo para que os moradores evitem sair de casa em tr�s bairros de L'Hospitalet de Llobregat, uma cidade pr�xima de Barcelona, onde os casos de COVID-19 est�o em alta.

Mais de 120 focos de cont�gio est�o ativos atualmente no pa�s, o que levou diversas regi�es, como Catalunha, Baleares ou Andaluzia, a refor�ar o car�ter obrigat�rio do uso da m�scara nas ruas e espa�os p�blicos fechados, sob pena de multa.

- Sem vacina, sem carnaval -

A pandemia j� matou mais de 578.000 pessoas no mundo e provocou mais de 13,3 milh�es de cont�gios, de acordo com um balan�o da AFP a partir de dados oficiais, que podem ser muito inferiores aos dados reais.

Os n�meros s�o particularmente preocupantes na Am�rica Latina, que se aproxima de 3,5 milh�es de casos e de 150.000 mortes.

O Brasil, segundo pa�s mais afetado do mundo, concentra metade das mortes e quase dois milh�es de cont�gios. O coronav�rus amea�a a organiza��o do carnaval, em fevereiro de 2021: algumas escolas de samba do Rio de Janeiro informaram que n�o participar�o do pr�ximo carnaval se uma vacina para o novo coronav�rus n�o for encontrada e estiver amplamente dispon�vel.

O presidente Jair Bolsonaro, infectado e em quarentena, anunciou que far� um novo teste.

Na Col�mbia, 3,5 milh�es de pessoas retornaram ao confinamento estrito na segunda-feira devido ao preocupante avan�o da epidemia.

O Peru, com mais de 12.000 mortes por coronav�rus, suspendeu as prim�rias obrigat�rias, que os partidos organizariam este ano visando as elei��es presidenciais de 2021.

Al�m do impacto humano, o choque econ�mico provocado pela pandemia na Am�rica Latina � alarmante.

Em diversos pontos do Chile aconteceram protestos na madrugada de quarta-feira a favor da retirada antecipada de fundos de pens�o que est� sendo debatida no Congresso.

Para aliviar a situa��o econ�mica de muitos cidad�os, o presidente Sebasti�n Pi�era anunciou uma transfer�ncia do equivalente a 630 d�lares a trabalhadores ou desempregados afetados pela pandemia, como refor�o a um criticado plano de apoio � classe m�dia.

Na Bol�via, milhares de pessoas protestaram contra as pol�ticas de sa�de, educa��o e trabalho da presidente interina, Jeanine ��ez.

- "Parte do problema" -

Nos Estados Unidos, a pandemia segue em propaga��o pelo sul e oeste do pa�s: em 24 horas foram registrados 63.262 novos casos, o que aumenta o balan�o oficial a mais de 3,4 milh�es.

A COVID-19 matou 850 pessoas em apenas um dia, o que deixa o total no pa�s acima de 136.000 v�timas fatais.

O imunologista Anthony Fauci, principal conselheiro da Casa Branca na pandemia, voltou a advertir os americanos sobre o risco de relaxar e esquecer as medidas de precau��o, especialmente os jovens, que, citou como exemplo, sentem que s�o mais vulner�veis e "desejam tomar uma margarita em um bar lotado".

"Devem entender que est�o propagando a pandemia sem querer que s�o parte do problema, n�o da solu��o", afirmou o cientista.

Mas as poucas boas not�cias das �ltimas horas tamb�m chegaram dos Estados Unidos, onde a empresa de biotecnologia Moderna anunciou a fase final do teste cl�nico de sua vacina contra a COVID-19, que ser� testada em 30.000 pessoas no pa�s.

O estudo ser� prolongado at� outubro de 2022, mas os resultados preliminares ser�o divulgados muito antes. Em caso de sucesso, a Moderna pretende produzir ao menos 500 milh�es de doses por ano.

Antecipando a possibilidade de uma vacina, a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (OPAS) informou que trabalha "para garantir que os pa�ses mais vulner�veis da regi�o recebam a vacina contra a COVID-19 de forma subsidiada com pre�os acess�veis", afirmou a diretora da institui��o, Carissa Etienne.


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