
O ritmo, segundo dados preliminares da OMS, no entanto, segue intenso: �s 12h50 (de Bras�lia) de s�bado, o site da ag�ncia j� apontava para 208.146 mil novos casos ao longo do s�bado.
O n�mero de mortes ao longo da sexta-feira foi de 5.682, o maior desde 27 de junho, quando 6.891 pessoas morreram em decorr�ncia da infec��o pelo novo coronav�rus. O total de �bitos contabilizado pela OMS � de 591.666.
A Europa, hoje, superou a marca de 3 milh�es de casos, seguindo atr�s apenas das Am�ricas, com 7,3 milh�es. Logo atr�s, est�o Oriente M�dio e Sul da �sia, ambos com 1,3 milh�o.
Das mortes, 80% seguem concentradas nos continentes americano e europeu, com 302 mil e 205 mil, respectivamente.
Os Estados Unidos continuam o pa�s mais afetado do planeta, em n�mero de casos, seguido por Brasil, �ndia, R�ssia, Peru, Chile, �frica do Sul, M�xico, Reino Unido e Ir�.
No planeta, 8,5 milh�es de pessoas j� se recuperaram da infec��o pelo novo coronav�rus e est�o livres do pat�geno. Al�m disso, h� cerca de 59 mil pacientes em estado grave, 1% do total dos casos ativos, no mundo.
Ruas de Barcelona amanhecem vazias
As ruas de Barcelona, segunda maior cidade da Espanha, amanheceram mais vazias neste s�bado, em meio a um sentimento de desola��o entre os habitantes, chamados a ficar em casa devido ao aumento de casos de coronav�rus.
O aumento das infec��es nos �ltimos dias na regi�o de Barcelona fez com que as autoridades instassem seus habitantes a ficar em casa. Por enquanto, � uma recomenda��o, mas poderia ser o prel�dio de medidas mais rigorosas.
As autoridades catal�s tamb�m proibiram reuni�es de mais de dez pessoas, reduziram a capacidade de bares e fecharam teatros, cinemas e outros locais de entretenimento. Todos os an�ncios foram ratificados por um juiz.
A Espanha, um dos pa�ses mais afetados pela pandemia, com mais de 28.400 mortes, imp�s severos confinamentos em meados de mar�o, mas desde que as restri��es foram levantadas em 21 de junho, houve uma acelera��o das infec��es e atualmente h� mais de 150 focos ativos no pa�s, principalmente na Catalunha e na regi�o vizinha de Arag�o.
Norte da It�lia est� em 'sinal amarelo'
Na It�lia, o pa�s registrou mais 249 casos de infec��o pelo novo coronav�rus, o que eleva o total no pa�s desde o in�cio da pandemia para 244.216. De acordo com dados divulgados pela ag�ncia de Defesa Civil, foram contabilizadas 14 mortes no per�odo de 24 horas. Com isso, s�o 35.042 v�timas ao longo da crise sanit�ria.
As autoridades italianas observam cerca de seis regi�es em que o �ndice de reprodu��o b�sico instant�neo (Rt), que indica a capacidade de cont�gio do pat�geno, est� acima de 1, considerado o limite da expans�o do novo coronav�rus.
As regi�es que est�o com sinal amarelo s�o, no norte, a Lombardia, a mais afetada pela pandemia at� o momento, Emiglia-Romana, Piemonte, Veneto, e no centro, Toscana e L�cio, essa �ltima, onde est� a capital da It�lia, Roma.
Dentre as que est�o em alerta, a situa��o mais preocupante � a da Lombardia, que teve 88 dos 249 casos anunciados neste s�bado.
Em busca de consenso na UE
Enquanto isso, em Bruxelas, os l�deres europeus tentavam, neste s�bado, no segundo dia de uma c�pula, encontrar um acordo para aprovar um plano que ajudar� a superar a profunda recess�o causada pelo coronav�rus.
Novas propostas est�o em discuss�o com o objetivo de convencer os pa�ses mais reticentes a adotar esse plano de € 750 bilh�es com base na emiss�o de d�vida comum. O valor do fundo, sua distribui��o entre subven��es e empr�stimos e as condi��es de acesso dividem os 27 membros.
Na Europa, a covid-19 matou mais de 200 mil pessoas e, economicamente, poderia causar uma contra��o de 8,3% no PIB da Uni�o Europeia (UE), segundo Bruxelas.
Ao mesmo tempo, os ministros das Finan�as e os bancos centrais dos 20 pa�ses mais industrializados do mundo (G20) realizam uma reuni�o virtual sobre a recupera��o da economia mundial, em meio a apelos para aliviar a d�vida dos pa�ses pobres ou a proposta da Argentina para criar um fundo de solidariedade. (Com ag�ncias internacionais)