
As explos�es, que ocorreram na �rea portu�ria e cuja origem ainda n�o foi determinada, foram ouvidas em v�rios bairros da cidade.
Autoridades locais confirmam cerca de 70 mortes e mais de 3.700 pessoas feridas.
Forte explos�o atinge Beirute, capital do L�bano, e causa destrui��o pic.twitter.com/vX19o1pZPu
%u2014 Estado de Minas (@em_com) August 4, 2020
Por sua parte, Georges Kettaneh, presidente da Cruz Vermelha Libanesa, se referiu a "centenas de feridos" em um comunicado na televis�o libanesa LBC. "Estamos sobrecarregados pelos telefonemas", disse ele.
O governo decretou um dia de luto nacional na quarta-feira, enquanto o presidente convocou uma reuni�o de emerg�ncia do Conselho Superior de Defesa.
Janelas de muitos pr�dios e vitrines de lojas quebraram nos arredores. Nuvens de fuma�a laranja podiam ser vistas no c�u da capital.
A �rea portu�ria foi isolada pelas for�as de seguran�a, que s� permitem a passagem de agentes da defesa civil, o bal� de ambul�ncias com suas sirenes e caminh�es de bombeiros.

Nas proximidades do distrito portu�rio, os danos e a destrui��o s�o enormes.
A m�dia local transmitiu imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue.
Segundo informa��es preliminares da imprensa local, as explos�es resultaram de um incidente no porto de Beirute.
Mas as circunst�ncias e os detalhes do incidente permanecem desconhecidos.
"Os pr�dios est�o tremendo", tuitou um morador da cidade, dizendo que "todas as janelas do (seu) apartamento explodiram".
Segundo um outro, a explos�o foi ouvida por quil�metros. "Senti como se fosse um terremoto e depois uma enorme explos�o que quebrou todos os vidros. Senti que foi mais forte do que a explos�o do assassinato de Rafic Hariri" em 2005, provocada por uma caminhonete carregada de explosivos, declarou � AFP uma libanesa no centro de Beirute.
De acordo com os correspondentes da AFP, muitos residentes feridos andam nas ruas em dire��o a hospitais. No bairro de Achrafieh, os feridos correm para o H�tel Dieu.
Em frente ao centro m�dico de Cl�menceau, dezenas de feridos, incluindo crian�as, �s vezes cobertas de sangue, esperavam para serem admitidos, segundo um correspondente da AFP.
Quase todas as vitrines das lojas dos bairros de Hamra, Badaro e Hazmieh estavam quebradas, assim como os vidros dos carros. Diversos ve�culos foram abandonados nas ruas com os airbags inflados.
O L�bano atravessa sua pior crise econ�mica em d�cadas, marcada por deprecia��o monet�ria sem precedentes, hiperinfla��o, demiss�es em massa e restri��es banc�rias dr�sticas, que alimentam h� v�rios meses o descontentamento social.
H� uma semana, ap�s meses de relativa calma, Israel disse que frustrou um ataque "terrorista" e abriu fogo contra homens que cruzaram a "Linha Azul" entre o L�bano e Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atribuiu a infiltra��o ao Hezbollah, um movimento armado pr�-iraniano muito influente no sul do L�bano e que o Estado judeu considera como seu inimigo.
Acusado de "brincar com fogo", o Hezbollah negou qualquer envolvimento.