"A prioridade agora � socorrer as v�timas, acolher os familiares dos mortos, encontrar os desaparecidos em meio aos escombros e orar pelas fam�lias libanesas que perderam seus entes queridos", afirmou.
O c�nsul disse que as autoridades diplom�ticas, associa��es e comunidades no Brasil est�o se mobilizando para prestar ajuda aos atingidos. "Liguei ontem mesmo para o embaixador em Bras�lia, para que nos oriente sobre a��es coordenadas para prestar socorro as v�timas e seus familiares". Ele ressaltou os fortes la�os entre a popula��o brasileira e libanesa. Em Minas Gerais s�o cerca de 2,5 milh�es de libaneses e descendentes.
Segundo Edmundo Abi-Ackel, uma fragata da marinha brasileira se encontrava na regi�o no momento da explos�o, mas nenhum tripulante se feriu. A embaraca��o se encontrava no porto liban�s, fruto de acordo militar entre os dois pa�ses. Segundo o consulado, s�o 20 mil brasileiros que moram no pa�s. N�o h� not�cias de brasileiros entre mortos ou desaparecidos.
Abi-Ackel informou que o governo liban�s j� mobilizou as autoridades e os servi�os de intelig�ncia para apura��o do ocorrido, as causas e as responsabilidades. Ele ressaltou a bravura e o esp�rito de supera��o do povo liban�s, "um pa�s de 7 mil anos e uma capital que j� foi destru�da e reconstru�da sete vezes".
A explos�o aconteceu por volta das 18 horas locais (12h em Bras�lia) provocando a destrui��o de bairros inteiros. Ela foi t�o forte que pode ser sentida na ilha de Chipre, a 200 quil�metros do porto de Beirute. As primeiras estimativas era de 100 mortos e mas de 4 mil feridos.
O primeiro-ministro Hassan Diab decretou dia de luto nacional nesta quarta-feira e disse que as explos�es foram causadas pela detona��o de 2.750 toneladas de nitrato de am�nia. Um sal usado na composi��o de alguns fertilizantes e tamb�m na fabrica��o de explosivos.