(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas INTERNACIONAL

Seis meses depois, Wuhan deixa atmosfera de cidade fantasma


13/08/2020 11:50

No cora��o da China, sua cidade foi a primeira do planeta a ser colocada em quarentena. Seis meses depois, os habitantes de Wuhan desfrutam um retorno � vida normal, a tal ponto que muitos deles n�o hesitam em deixar a m�scara de lado.

Jovens dan�ando em uma festa techno, barracas de comida lotadas e engarrafamentos em todos os lugares: a paisagem de Wuhan n�o tem mais nada a ver com a atmosfera de cidade fantasma experimentada desde 23 de janeiro.

A metr�pole de 11 milh�es de habitantes viveu um severo confinamento de 76 dias, finalmente suspenso no in�cio de abril. Mas com a doen�a quase extinta em toda a China, o movimento tomou conta das ruas.

Milhares de pessoas de Wuhan fazem fila todas as manh�s em frente a trailers que vendem caf� da manh�. Uma cena que contrasta com as multid�es que se aglomeravam nos hospitais da cidade durante o inverno, atingidas pelo novo coronav�rus.

Enquanto o uso da m�scara � agora obrigat�rio em Berlim e Paris, em Wuhan, s�mbolo da pandemia, assim como os trajes completos e �culos de seguran�a, d�o lugar a guarda-chuvas e �culos de sol. Nos �ltimos dias, as temperaturas chegaram a 34 graus.

Os turistas voltaram e foram fotografados sorrindo em frente � Torre do Grou Amarelo, um dos monumentos de Wuhan, com seus artesanatos em vermelho e laranja.

"No primeiro semestre do ano, reativamos apenas alguns projetos que estavam planejados antes da epidemia", explica � Ag�ncia France Press Hu Zeyu, funcion�rio de uma ag�ncia imobili�ria. "O volume de neg�cios foi fortemente reduzido", resume.

O mesmo aconteceu com Yang Liankang, dono de uma barraca de comida. A atividade est� se recuperando lentamente, com as vendas di�rias passando de cerca de 300 yuans (US$ 43) no m�s passado para mais de mil yuans (US$ 143) hoje. "Mas n�o est�o indo t�o bem quanto eu imaginava", ressalta.

Entre as primeiras pessoas contaminadas em Wuhan, muitas trabalhavam no mercado de produtos frescos, que foi fechado pelas autoridades no in�cio de janeiro. Abandonado atr�s de altas barreiras azuis, n�o foi reaberto. Alguns vendedores restabeleceram seus postos mais longe.

Ap�s o desconfinamento, Wuhan tomou seu tempo para recordar e tentar superar o trauma.

No Museu da Revolu��o, uma exposi��o sobre a covid-19 apresenta objetos representativos da luta contra a pandemia. Os visitantes podem ver trajes de corpo inteiro com dedicat�rias que foram usados por profissionais da sa�de durante a crise.

Muitos em Wuhan agora dizem que querem aproveitar a vida cotidiana. "Agora, aproveito cada dia como se fosse o �ltimo", declara um local chamado Hu Fenglian. "N�o estou com vontade de me preocupar muito". (COM AG�NCIAS INTERNACIONAIS)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)