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Estado de Minas

Europa acelera restri��es ante segunda onda do coronav�rus


15/08/2020 08:55

O temor cresce na Europa com a chegada de uma segunda onda de coronav�rus e v�rios pa�ses, como Fran�a e Reino Unido, intensificaram neste s�bado a imposi��o de novas restri��es com o objetivo de frear a propaga��o da pandemia, que j� superou 21 milh�es de cont�gios no mundo.

O conjunto de medidas marca uma desacelera��o abrupta no processo de flexibiliza��o do confinamento iniciado em meados de maio em grande parte do Velho Continente, ap�s a primeira onda letal de coronav�rus que atingiu sobretudo Espanha, It�lia, Fran�a e Reino Unido.

A prefeitura de Paris ampliou neste s�bado o n�mero de zonas da cidade com uso obrigat�rio de m�scara, poucos dias depois de adotar pela primeira vez esta restri��o que j� estava em vigor em v�rias cidades europeias.

"A circula��o da COVID-19 em (regi�o parisiense) Ile-de-France desacelerou fortemente ap�s o fim do confinamento, mas, desde meados de julho, todos os indicadores mostram que o v�rus circula novamente de maneira mais ativa na regi�o: quase 600 pessoas testam positivo diariamente para COVID-19", afirmou a prefeitura ao justificar a medida.

A celebra��o de Nossa Senhora da Assun��o, que re�ne habitualmente 25.000 fi�is em Lourdes (sudoeste da Fran�a), uma das peregrina��es mais importantes da cristandade, acontece neste s�bado com 10.000 pessoas, todas obrigadas a usar m�scara.

Em consequ�ncia da nova onda de cont�gios na Fran�a, o Reino Unido passou a aplicar a partir deste s�bado uma quarentena de 14 dias aos viajantes procedentes deste pa�s, assim como da Holanda e Malta. A medida j� estava em vigor para Espanha, B�lgica, Andorra e Bahamas.

Milhares de brit�nicos se apressaram nas �ltimas horas para retornar ao pa�s. "Voltamos para casa para evitar (a quarentena) porque minha mulher trabalha e eu tenho que cuidar da nossa neta", disse � AFP Paul Trower, um aposentado que cancelou as f�rias e voltou de balsa de Calais, norte da Fran�a.

Na Espanha, com 3.000 infec��es di�rias nos �ltimos dois dias, o governo decretou na sexta-feira a proibi��o de cigarro nas ruas, exceto quando for poss�vel observar a dist�ncia de seguran�a de dois metros, medida que j� estava em vigor na Gal�cia e nas Can�rias. Tamb�m foram fechadas discotecas, bares noturnos e outros locais. Os restaurantes e outros bares devem fechar as portas �s 1H00.

O aumento dos cont�gios n�o � acompanhado no momento por um crescimento no mesmo ritmo do n�mero de mortos, de acordo com os dados da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

- Am�rica Latina supera 6 milh�es de casos -

O novo coronav�rus matou mais de 760.000 pessoas em todo o planeta e mais de 21,2 milh�es foram infectadas, segundo balan�o mais recente da AFP com base em fontes oficiais.

A regi�o da Am�rica Latina e Caribe, a mais afetada pela doen�a, superou neste s�bado a marca de seis milh�es de casos, e tamb�m registra o maior n�mero de mortos, com 237.791.

Nos �ltimos sete dias, quase metade das mortes no mundo por COVID-19 aconteceram na Am�rica Latina e Caribe (21.900 �bitos dos 44.400 registrados a n�vel global).

No Brasil, o pa�s da regi�o mais afetado, com 106.500 v�timas fatais e mais de 3,2 milh�es de casos, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que minimizou a doen�a e depois contraiu COVID-19, registra os melhores �ndices desde sua chegada ao poder, com uma forte aprova��o entre os benefici�rios dos aux�lios para enfrentar a pandemia.

Uma pesquisa Datafolha mostra que o �ndice de aprova��o do presidente subiu cinco pontos percentuais desde junho, de 32% a 37%, enquanto a rejei��o caiu de 44% a 34%.

O presidente da Argentina, Alberto Fern�ndez, ampliou o isolamento social at� 30 de agosto, com alguma flexibilidade em Buenos Aires e mais rigor nas prov�ncias em que o v�rus est� em acelera��o.

O Equador, que se aproxima de 100.000 casos de coronav�rus, prorrogou at� 13 de setembro o estado de exce��o em vigor desde mar�o.

O governo dos Estados Unidos, pa�s com o balan�o mais grave da doen�a (mais de 167.200 mortos e mais de 5,2 milh�es de casos), anunciou a manuten��o das restri��es para as viagens n�o essenciais em suas fronteiras com o M�xico e o Canad� at� 21 de setembro.

- A esperan�a de uma vacina -

Na �sia, a Coreia do Sul refor�ou as restri��es em Seul e seus arredores, no momento em que o pa�s registra o maior n�mero di�rio de novas infec��es em mais de cinco meses.

Nas �ltimas 24 horas foram registrados 166 novos casos, o maior n�mero desde o in�cio de mar�o, o que eleva o total do pa�s a 15.039 cont�gios e 305 mortes.

A Nova Zel�ndia, elogiada pela resposta � primeira onda, prologou at� 26 de agosto o confinamento em Auckland para frear os novos focos.

Diante de um v�rus que n�o d� tr�gua, a esperan�a passa por uma vacina.

Na Am�rica Latina, Argentina e M�xico anunciaram durante a semana um acordo para produzir a vacina em estudo pelo laborat�rio AztraZeneca e a Universidade de Oxford.

O Brasil n�o integra o projeto por ter os pr�prios acordos com laborat�rios e universidades.

O governo dos Estados Unidos, que investiu mais de 10 bilh�es de d�lares em seis projetos de vacinas e assinou contratos que garantem a entrega de centenas de milh�es de doses em caso de �xito, prometeu vacinar os americanos de maneira gratuita.


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