O Peru, que enfrenta uma recidiva do coronav�rus, ultrapassou os 600.000 casos confirmados nesta segunda-feira (24), mas registrou o menor n�mero de mortes di�rias em dois meses e meio, informou o Minist�rio da Sa�de.
O n�mero total de infec��es subiu para 600.438, com 6.122 novos casos confirmados nas �ltimas 24 horas, enquanto as mortes aumentaram para 27.813, com 150 novos �bitos, o menor n�mero di�rio desde 8 de junho, de acordo com o balan�o do Minist�rio.
Entre o total de mortos, h� pelo menos 82 jornalistas, 139 m�dicos e mais de 400 policiais desde que a pandemia chegou ao Peru h� mais de cinco meses. Os pacientes recuperados aumentaram para 407.301 (+7.944), de acordo com o balan�o.
O Peru, com 33 milh�es de habitantes, � o terceiro pa�s na Am�rica Latina com mais mortes na pandemia, depois do Brasil e do M�xico, e o segundo em infec��es, atr�s do Brasil.
A marca de meio milh�o de casos foi superada em 13 de agosto. Proporcionalmente � sua popula��o, � o pa�s mais castigado pela COVID-19 da regi�o, com 839 mortes por milh�o de habitantes.
Os cont�gios come�aram a aumentar desde o fim da quarentena nacional em 1� de julho, o que levou o governo do presidente Mart�n Vizcarra, h� duas semanas, a restabelecer o toque de recolher no domingo, colocar mais regi�es em confinamento obrigat�rio e proibir reuni�es familiares e sociais.
Apesar da restri��o, cerca de 120 pessoas compareceram a uma festa em uma boate de Lima no s�bado. A noite terminou com 13 mortes, ap�s uma debandada para fugir da pol�cia que invadiu o local para interromper a festa.
Autoridades de sa�de disseram que 15 dos 23 detidos testaram positivo para COVID-19. Onze dos 13 mortos tamb�m tinham o v�rus, segundo a promotoria. Vizcarra lamentou a trag�dia e expressou sua "indigna��o com a irresponsabilidade" dos donos da boate, que promoveram a festa nas redes sociais.
Onze milh�es de pessoas est�o confinadas em diferentes localidades, o que representa um ter�o da popula��o, mas em Lima e no vizinho porto de Callao n�o h� quarentena.
O toque de recolher noturno est� em vigor em todo o pa�s desde mar�o e as aulas est�o suspensas pelo resto do ano. As fronteiras est�o fechadas e o governo n�o tem previs�o de reabertura devido ao surto de infec��es.
A suspens�o gradual do confinamento foi decretado para reativar a economia, que entrou em recess�o ap�s despencar 30,2% no segundo trimestre.
Os hospitais operam no limite h� tr�s meses, embora a situa��o tenha melhorado na semana passada. Os pacientes internados com coronav�rus chegam a 13.367, de acordo com o balan�o, 814 a menos do que 14.181 registrados oito dias atr�s.