O ministro chin�s das Rela��es Exteriores pediu nesta quinta-feira (27) a r�pida conclus�o de um acordo de livre com�rcio com a Noruega, mas alertou sobre a entrega de um novo Pr�mio Nobel da Paz � oposi��o chinesa.
Em 2010, a entrega do prestigioso pr�mio ao dissidente chin�s detido Liu Xiaobo esfriou as rela��es entre a China e a Noruega e levou � suspens�o das negocia��es comerciais, ent�o avan�adas, que poderiam ter tornado o pa�s n�rdico o primeiro da Europa a assinar um acordo com o gigante asi�tico.
As negocia��es foram retomadas em 2017, ap�s a reconcilia��o entre os dois pa�ses.
"Dado o impacto da COVID-19, a r�pida conclus�o das negocia��es sobre um [acordo de livre com�rcio] entre a China e a Noruega � de grande import�ncia para as rela��es bilaterais e comerciais", disse Wang Yi durante uma visita a Oslo em uma turn� europeia.
"Ambas as partes devem acelerar a negocia��o e conclu�-la rapidamente", insistiu em entrevista coletiva.
Questionado sobre a indica��o ao Nobel por um deputado noruegu�s, posteriormente nomeado ministro, ao povo de Hong Kong - que se revoltou contra uma lei chinesa de seguran�a -, o ministro chin�s advertiu sobre qualquer "interfer�ncia".
"No passado, hoje, e no futuro, a Noruega rejeitar� firmemente qualquer tentativa de qualquer pessoa de usar o Pr�mio Nobel da Paz para se intrometer nos assuntos internos da China", disse ele.
"Esta posi��o do lado chin�s � s�lida como uma rocha e n�o queremos que ningu�m politize o Pr�mio Nobel da Paz", acrescentou.
Concedido pelo comit� noruegu�s do Nobel - independente de poder - o Pr�mio Nobel da Paz 2020 ser� anunciado em 9 de outubro em Oslo.
A Noruega, onde Wang foi recebido por algumas dezenas de manifestantes, � a terceira etapa de sua primeira jornada europeia desde o aparecimento do novo coronav�rus.
Depois de It�lia e Holanda, o ministro chin�s segue para Fran�a e Alemanha.