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Estado de Minas

Recusados recursos de presidente do PSG e ex-Fifa em processo sobre direitos de transmiss�o


15/09/2020 11:07

O julgamento envolvendo o presidente da beIN Media e PSG, Nasser Al-Khelaifi, e o ex-n�mero 2 da Fifa J�r�me Valcke sobre venda de direitos televisivos foi retomado nesta ter�a-feira na Su��a, depois que os recursos da defesa foram rejeitados.

O Tribunal Criminal Federal de Bellinzona retomou ao meio-dia a audi�ncia de Valcke, que pode ser condenado a at� cinco anos de pris�o, bem como Al-Khelaifi, abordando o m�rito do dossi�, ap�s um primeiro dia marcado por ataques ao procedimento.

Os tr�s magistrados su��os rejeitaram os argumentos da defesa, que considerou o caso "sujo" e "contaminado" por suspeitas de conluio entre o Minist�rio P�blico su��o e a Fifa.

A defesa se referia ao caso aberto ap�s a divulga��o de encontros informais entre o ex-chefe da promotoria su��o Michael Lauber e o atual presidente da Fifa, Gianni Infantino, pelos quais ambos est�o sendo investigados por "obstru��o de processo penal".

Mas nada permite estabelecer "que as provas do caso em apre�o ser�o falhas", destacou o tribunal.

Ap�s essa primeira decis�o, os ju�zes ouviram o ex-secret�rio-geral da Fifa, bra�o direito at� 2015 do ex-presidente Joseph Blatter.

A justi�a acusa Valcke, o principal r�u, de ter favorecido a transfer�ncia para o grupo catariano beIN Media dos direitos de transmiss�o para o Oriente M�dio e Norte da �frica das Copas do Mundo de 2026 e 2030 em troca de "regalias indevidas" oferecidas por Al-Khelaifi .

- 'O dinheiro acaba r�pido' -

De acordo com a acusa��o, o caso teria come�ado em 24 de outubro de 2013 com a promessa do empres�rio catariano de que compraria uma casa na Sardenha por cinco milh�es de euros (5,94 milh�es de d�lares), com uso exclusivo para Valcke e ent�o ele cederiam a propriedade para todos os efeitos e prop�sitos dois anos depois, "se a confian�a fosse mantida".

Valcke, um franc�s de 59 anos, ex-jornalista do Canal + e ent�o especialista no mercado de direitos televisivos, explicou que "n�o tem renda" desde sua sa�da em 2015, a que se seguiu uma suspens�o de dez anos decidida pela justi�a interna da Fifa.

"Sem trabalho, com fam�lia, garanto que o dinheiro queima muito r�pido", resumiu, dizendo que teve que se desfazer de um iate e joias, tendo "desde 2017 a impossibilidade de abrir conta em banco na Europa".

Tudo isso o levou ao div�rcio no ano seguinte para que sua esposa pudesse ter uma conta em seu nome.

"Iniciei um projeto de agricultura e espero que a safra me d� renda nos pr�ximos meses", explicou, acrescentando que fez "duas ou tr�s tentativas" de retorno ao mercado de trabalho, "contaminado" por interven��es da Fifa


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