As companhias a�reas europeias exigiram, nesta ter�a-feira (15), uma melhor coordena��o entre os Estados para acabar com as "ca�ticas" restri��es de fronteira e a "confus�o" nos procedimentos, ap�s dois meses de um tr�fego ainda muito reduzido por conta do coronav�rus.
A associa��o Airlines for Europe (A4E), que re�ne as principais companhias europeias, pediu, durante uma videoconfer�ncia de imprensa, "testes r�pidos e confi�veis" da covid-19 na sa�da dos voos para evitar uma quarentena na chegada, "que deveria ser uma medida de �ltimo recurso".
A A4E questionou as "ca�ticas restri��es de fronteira" e a "confus�o sobre as medidas de quarentena, as diferentes formas de transporte de passageiros e os requisitos de testes" nos diferentes pa�ses.
"� preciso urgentemente um programa de testes padronizado se quisermos recuperar a confian�a dos passageiros", opinou Thomas Reynaert, diretor da organiza��o.
O tr�fego na Europa melhorou ligeiramente em julho, mas estagnou em agosto, com apenas 30% de passageiros em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, segundo a organiza��o.
A coordena��o entre os Estados deve ser "uma prioridade pol�tica" para a Uni�o Europeia, disse Benjamin Smith, diretor-geral da Air France-KLM e presidente da A4E.
Ele acrescentou que as medidas contra a covid-19 adotadas "sem nenhuma coordena��o nos �ltimos seis meses tiveram um impacto devastador na liberdade de circula��o".
"A incerteza em rela��o aos procedimentos aplicados na chegada por parte das autoridades" � um dos freios da recupera��o, disse Patrick Ky, diretor-executivo da Ag�ncia Europeia de Seguran�a A�rea (EASA).
"Precisamos de uma abordagem europeia comum", continuou.
A EASA e o Centro Europeu para a Preven��o e Controle das Doen�as (ECDC) divulgaram, em maio, diretrizes de seguran�a sanit�ria.
Entre elas est�o medidas de distanciamento f�sico "quando poss�vel" e o uso de m�scara em viagens de avi�o.
Agora "foi demonstrado que as pessoas n�o devem ter medo de voar, a probabilidade de contrair a doen�a � muito baixa", disse Ky na coletiva de imprensa.
Segundo um estudo da EASA na �ltima semana de agosto, dos tr�s milh�es de passageiros na Europa, apenas "180 n�o puderam viajar ou tiveram que desembarcar por sintomas" do coronav�rus, ou seja, seis a cada 100.000, explicou.