Cerca de 6.000 dos 13.000 refugiados que ficaram desabrigados ap�s o inc�ndio devastador no campo de Moria, na ilha de Lesbos, j� est�o instalados no novo acampamento habilitado e entre eles h� 157 casos positivos de coronav�rus, disseram as autoridades gregas nesta sexta-feira (18).
Um total de "6.000 pessoas entraram no campo, entre elas h� 157 casos positivos" de covid-19, disse Alexandros Ragavas, porta-voz do minist�rio grego das Migra��es.
Desde o inc�ndio ocorrido na noite de 8 para 9 de setembro, esses milhares de migrantes, que viviam em deplor�veis condi��es de higiene e seguran�a em Moria, se viram ao ar livre e passaram a dormir nas estradas, nos estacionamentos ou mesmo no cemit�rio da ilha.
Muitos deles estavam relutantes em entrar no novo campo porque temiam ficar presos no local por um longo tempo sem que sua situa��o legal progredisse.
Mas as amea�as da pol�cia e das autoridades, que os advertiram de que n�o processariam seus pedidos de asilo se n�o entrassem no novo campo, fizeram com que milhares de pessoas aceitassem.
Ap�s sua chegada, todos os refugiados s�o submetidos a um teste de diagn�stico para verificar se est�o infectados com o novo coronav�rus. Se for esse o caso, s�o isolados em uma zona de quarentena.
Este novo acampamento ter� capacidade para acomodar entre 8.000 e 10.000 pessoas.
Em nota, a Ag�ncia das Na��es Unidas para os Refugiados (ACNUR) lembrou nesta sexta-feira que este campo era uma "solu��o provis�ria" e destacou que a perman�ncia desses migrantes em Lesbos n�o deve ser perpetuada.
Paralelamente, Moria, descrito por muitas ONGs como "a vergonha da Europa", ser� demolido em breve.
As poucas pessoas que permaneceram entre suas ru�nas foram evacuadas nesta sexta-feira.