
"Permitam que seja claro, supondo que os dados sejam positivos, a Pfizer solicitar� uma autoriza��o de uso de emerg�ncia nos Estados Unidos pouco depois do fim da etapa de seguran�a, na terceira semana de novembro", afirma Albert Bourla, CEO do grupo, em uma carta aberta publicada nas redes sociais.
Ap�s este an�ncio, as a��es da empresa ganharam mais de 2% no mercado eletr�nico antes da abertura da bolsa.
Desta maneira, Estados Unidos podem ter duas vacinas prontas at� o fim do ano - se os testes cl�nicos em andamento forem bem-sucedidos e se a Administra��o de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizar sua distribui��o - j� que a empresa Moderna tamb�m acredita que ter� a vacina pronta no final de novembro.
O presidente Donald Trump, que busca um segundo mandato, afirmou que uma vacina poderia estar dispon�vel antes das elei��es de 3 de novembro.
A Pfizer atendeu ao pedido da FDA na semana passada para que os desenvolvedores de vacinas esperem dois meses ap�s a segunda dose ser injetada em participantes dos ensaios cl�nicos para monitorarem poss�veis efeitos colaterais graves.
Por outro lado, a Pfizer - s�cia da empresa alem� BioNTech - poderia obter resultados sobre a efic�cia da vacina nas pr�ximas duas semanas atrav�s de seus testes em andamento, nos quais participam 30.000 pessoas, afirmou o diretor da empresa.
"Poder�amos saber se nossa vacina � efetiva ou n�o no final de outubro", escreveu Albert Bourla.
A FDA estabelece tr�s condi��es para a aprova��o de uma vacina: que seja eficaz, que seja segura e que a empresa seja capaz de produzi-la em larga escala.
A Pfizer espera cumprir com os tr�s requisitos na terceira semana de novembro, ou seja, dentro de um m�s.
J� a Moderna espera fazer o mesmo at� 25 de novembro.
Ambas as empresas, financiadas pelo governo dos Estados Unidos, iniciaram a fase 3 de seus testes cl�nicos ao mesmo tempo no final de julho, e tamb�m come�aram a produ��o de doses como medida de precau��o, com o objetivo de entregar v�rias dezenas de milh�es de doses nos Estados Unidos para o final do ano - caso recebam a autoriza��o da FDA.
A institui��o, que prometeu seguir os procedimentos cient�ficos padr�es e n�o deixar que a press�o pol�tica interfira, � a respons�vel por aprovar ou n�o a vacina e decidir quais popula��es ser�o priorizadas em sua distribui��o.