
Vestidos de branco, carregavam flores brancas, velas e alguns bal�es no formato de cora��o. "A passeata foi tranquila, silenciosa. A pol�cia nos acompanhou o tempo todo, do nosso lado, porque a gente n�o sabia o que podia acontecer", contou ao Correio o m�sico e ajudante de pedreiro Kennedy Santos Silva, 32, que conhecia Simone desde 2011.
Um dos momentos mais emocionantes do protesto ocorreu em frente � Bas�lica de Notre-Dame, onde Aouissaoui decapitou uma mulher de 60 anos, degolou o sacrist�o e golpeou Simone no abd�me. Ferida gravemente, a brasileira natural de Salvador morreu a poucos metros, dentro de uma cafeteria.
Diante da igreja, os amigos cantaram o Hino Nacional Brasileiro e mostraram bandeiras do Brasil. Alguns deles n�o conseguiram conter o choro. Pouco depois, gritaram "Queremos paz!".
Familiares e amigos homenageiam brasileira morta em Nicehttps://t.co/Z81eheLsAI pic.twitter.com/JvdUzpa99A
%u2014 Estado de Minas (@em_com) October 31, 2020
A mobiliza��o contou com a cobertura de v�rios jornalistas e com a presen�a de curiosos, que registraram as cenas com o celular.
�ltimo pedido
Simone vivia em Nice desde 1995, onde trabalhava como cuidadora de idosos e organizava eventos culturais. Ela tinha se formado recentemente como chef de cozinha e pretendia abrir um restaurante.
Antes de morrer, a brasileira fez um pedido �s pessoas que tentavam ajud�-la: "Diga aos meus filhos que eu os amo".
A Fran�a encontra-se em estado de alerta m�ximo, depois do atentado de quinta-feira.
O triplo assassinato teria sido motivado pelas caricaturas do profeta Maom�, publicadas pelo jornal sat�rico Charlie Hebdo, alvo de um massacre em 7 de janeiro de 2015, quando dois irm�os invadiram a reda��o e executaram 12 pessoas.