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Estado de Minas

UE descarta uma recupera��o econ�mica r�pida com a pandemia


05/11/2020 09:49

A segunda onda da pandemia de coronav�rus acabou com as esperan�as de uma r�pida recupera��o econ�mica na zona do euro, admitiu nesta quinta-feira (5) a Comiss�o Europeia, ao anunciar as novas previs�es para 2020 e 2021.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Eurozona cair� 7,8% este ano e a recupera��o em 2021 ser� menos expressiva que o esperado: +4,2%, contra +6,1% da estimativa de julho. Algo jamais visto desde a cria��o da moeda �nica em 1999.

A recess�o ser� menos severa do que a previs�o anterior, de -8,7%.

Em quest�o: a segunda onda da pandemia que atualmente atinge a Europa, for�ando v�rios pa�ses a reconfinar parcialmente sua popula��o. "Cria ainda mais incerteza e destr�i as nossas esperan�as de uma recupera��o r�pida", resumiu o vice-presidente da Comiss�o, Valdis Dombrovskis.

"Nunca antes hav�amos contado com uma recupera��o em forma de V. Agora, sabemos com certeza que n�o a teremos", acrescentou o comiss�rio europeu para a Economia, Paolo Gentiloni.

Bruxelas estima que a atividade "dificilmente retornar� ao n�vel pr�-pand�mico em 2022". E ressalta que o "alto grau de incerteza" que ainda pesa sobre a economia pede uma volta � normalidade em 2023.

Entre essas incertezas est� um poss�vel agravamento da crise de sa�de que reduziria ainda mais a atividade e aumentaria o desemprego.

O impacto da pandemia teve efeitos diferentes nos pa�ses da UE "e o mesmo se aplica �s perspectivas de recupera��o".

O quadro, aponta a Comiss�o, � reflexo da extens�o da pandemia, do custo das medidas de conten��o sanit�ria e do alcance das respostas nacionais.

No estudo, a Comiss�o destaca que a possibilidade de que tal recupera��o aconte�a antes, em 2022, se baseia em "um grau elevado de incerteza que sugere um risco de deteriora��o".

Al�m disso, a d�vida p�blica acumulada dos pa�ses da Eurozona alcan�ar� este ano 101,7% do PIB e permanecer� acima de 100% nos pr�ximos dois anos.

A zona do euro � integrada por 19 pa�ses da UE que adotaram a mesma moeda. Gra�as a acordos espec�ficos, Vaticano, Andorra, M�naco e San Marino adotaram o euro como sua moeda, mas n�o s�o considerados parte da Eurozona.

Para o comiss�rio da Economia, Paolo Gentiloni, a recupera��o da UE ap�s a explos�o da epidemia "foi interrompida pelo retorno dos casos de covid-19".

"Ser�o necess�rios dois anos para que a economia europeia alcance os n�ves anterior � pandemia", declarou Gentiloni.

"Trata-se de um contexto de incerteza elevada".

A estagna��o das negocia��es com o Reino Unido pelo Brexit tamb�m "pesam nas perspectivas econ�micas" da Eurozona, destacou Dombrovskis.

A Comiss�o tamb�m est� pessimista, baseando-se nas suas previs�es de um cen�rio de "no deal" no final do ano.

- D�vidas em alta -

Embora todos os 19 pa�ses da zona do euro estejam entrando em recess�o este ano, sem surpresa, tr�s est�o em situa��o particularmente complicada: Espanha (-12,4%), It�lia (-9,9%) e Fran�a (-9,4%).

Esses n�meros refletem a gravidade da crise de sa�de nesses pa�ses e sua maior depend�ncia de servi�os, especialmente relacionados ao turismo.

A Alemanha, maior economia da Europa, conseguiu moderar a escala da queda, com o PIB caindo "apenas" 5,6% em 2020.

Para limitar os danos e facilitar a recupera��o, a Comiss�o Europeia suspendeu as suas regras de disciplina or�ament�ria em mar�o: os Estados podem, assim, despender quanto for necess�rio para apoiar as suas empresas e os seus trabalhadores.

Consequ�ncia: espera-se que os d�ficits p�blicos aumentem significativamente em 2020.

Este ano, quatro pa�ses - Fran�a, It�lia, Espanha, B�lgica - dever�o ver seu d�ficit ultrapassar 10% do PIB em 2020.

Esses gastos generalizados, assim como a recess�o, ir�o, portanto, aumentar um pouco mais a d�vida dos Estados.

Para a zona euro como um todo, ultrapassar� o limiar simb�lico de 100% do PIB em 2020.

Os n�veis ser�o particularmente preocupantes na Gr�cia (207,1% em 2020) e na It�lia (159,6%). A d�vida francesa deve atingir 115,9% do PIB em 2020 e continuar a crescer em 2021 e 2022.


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