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Estado de Minas

EUA t�m recorde de infec��es di�rias por covid-19 e Europa ultrapassa 300.000 mortes


06/11/2020 18:19

A Europa ultrapassou nesta sexta-feira(06) 300.000 mortes por covid-19 em um momento em que a pandemia est� explodindo na regi�o, como nos Estados Unidos, que registrou um recorde di�rio de infec��es.

Enquanto aguarda ansioso os resultados definitivos da elei��o presidencial, os Estados Unidos, o pa�s com mais mortes no mundo pela pandemia com 234.876 �bitos, registraram um recorde de infec��es na quinta-feira: mais de 120.000 casos em 24 horas, segundo uma contagem da Universidade Johns Hopkins, �rg�o de refer�ncia.

Em todo mundo, a pandemia j� matou mais de 1,2 milh�o de pessoas e provocou quase 49 milh�es de casos, conforme balan�o da AFP com base em dados oficiais.

O epicentro atual da pandemia est� na Europa, onde se registra o maior n�mero de cont�gios, ainda de acordo com balan�o da AFP: mais de 11,9 milh�es de casos, metade deles distribu�dos entre R�ssia, Fran�a, Espanha e Reino Unido. A covid-19 j� tirou mais de 297.000 vidas no continente.

"Observamos uma explos�o" de casos, destacou Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa. "Em apenas alguns dias, houve um milh�o de casos adicionais" na Europa, e "vemos tamb�m como a mortalidade est� aumentando pouco a pouco", alertou.

O Velho Continente � a segunda �rea do mundo mais afetada pela pandemia, com 300.688 mortes no total (para 12.136.981 infec��es), atr�s da Am�rica Latina e Caribe (408.841 mortes, 11.490.126 casos), de acordo com os �ltimos Balan�o da AFP.

- "Cansa�o e desconfian�a" -

Diante desta situa��o, a lista dos pa�ses europeus que continuam endurecendo as medidas cresce ainda mais.

A partir desta sexta-feira � noite e at� 3 de dezembro, entrar� em vigor um toque de recolher entre as 22h e 5h em toda It�lia.

As escolas italianas de ensino m�dio recorrer�o ao ensino a dist�ncia, os museus fechar�o, e os shoppings e centros comerciais n�o abrir�o nos finais de semana.

Lombardia, Piamonte, Vale de Aosta e Cal�bria foram declaradas regi�es "vermelhas" e de "alto risco", e 16 milh�es de italianos ter�o de respeitar um novo confinamento, apesar de menos r�gido que o da primeira onda na primavera europeia (outono no Brasil).

Em B�rgamo, na Lombardia, v�rias centenas de pessoas, entre elas comerciantes, donos de restaurantes e alguns militantes de extrema-direita, protestaram nas �ltimas horas contra essas restri��es e pediram "liberdade" aos gritos, antes de serem dispersados pelas for�as de ordem.

"H� mais cansa�o e desconfian�a" do que no confinamento de mar�o, admitiu o prefeito de B�rgamo, Giorgio Gori.

O Reino Unido, o pa�s mais atingido na Europa, com mais de 48 mil mortos, decretou um reconfinamento na Inglaterra desde quinta-feira.

E Liverpool (noroeste) se tornou nesta sexta-feira a primeira cidade inglesa a testar todos os seus habitantes para o covid-19, mesmo que n�o apresentem sintomas.

-Muta��o perigosa -

A Dinamarca defendeu nesta sexta-feira sua decis�o de sacrificar todos os visons do pa�s - entre 15 e 17 milh�es - ap�s a descoberta nesses animais de uma muta��o do coronav�rus transmiss�vel ao homem.

Essa cepa chamada "Cluster 5" e que j� foi detectada em 12 pessoas, amea�a o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.

"Estamos tomando as medidas necess�rias e adequadas" diante de um desenvolvimento "preocupante", declarou o chanceler Jeppe Kofod.

Diante de um risco de satura��o de seus hospitais, a Gr�cia tamb�m decidiu se confinar a partir de s�bado (7), por pelo menos tr�s semanas.

Antes de sair de casa, os gregos dever�o sinalizar por mensagem de texto o motivo e a hora da sa�da e esperar o sinal verde das autoridades, atrav�s do mesmo sistema.

Na Fran�a, reconfinada desde 30 de outubro, a segunda onda "� brutal e se propaga rapidamente", com 58.000 novos casos detectados nas �ltimas 24 horas, segundo o diretor-geral de Sa�de, J�r�me Salomon.

- Relaxamento na Am�rica Latina -

Ao contr�rio da Europa, a Am�rica Latina come�ou a relaxar suas medidas, depois de meses de combate � covid-19. O coronav�rus deixou mais de 408.000 mortos na Am�rica Latina e Caribe e provocou quase 11,5 milh�es de infec��es.

A progressiva suspens�o das restri��es gerou um relaxamento entre a popula��o como, por exemplo, no Equador, que precisou voltar a impor medidas, devido �s viola��es das normas de prote��o sanit�rias.

As autoridades de Guayaquil (sudoeste) proibiram a venda de bebidas alco�licas de quinta a domingo, bem como bailes e eventos festivos.

A Col�mbia, que imp�s cinco meses de confinamento at� o final de agosto, levantou a obriga��o de apresentar um teste negativo de covid-19 aos viajantes provenientes do exterior, o que gerou cr�ticas.

E, na Venezuela, onde segundo os n�meros oficiais h� cerca de 800 mortes pelo coronav�rus, os cidad�os puderam voltar �s praias. Centenas deles retomaram suas atividades econ�micas, reabrindo seus com�rcios, ou seus servi�os, aos banhistas, ap�s sete meses de fechamento total.


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