(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Nova esperan�a por outra poss�vel vacina muito eficaz para um mundo cercado pelo v�rus


16/11/2020 11:19

Uma nova luz de esperan�a para deter o coronav�rus veio nesta segunda-feira (16) com o an�ncio de outra vacina experimental, com efic�cia de quase 95%, embora a realidade para a Europa e os Estados Unidos seja de mais restri��es diante de uma segunda onda da pandemia.

O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, decidiu se isolar ap�s ter entrado em contato com uma pessoa que testou positivo para o coronav�rus, enquanto nos Estados Unidos a espiral de infec��es levou Chicago, a terceira maior cidade do pa�s, a pedir a seus habitantes que fiquem em casa.

Em meio a tantas not�cias ruins, a empresa de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda-feira que sua vacina contra a covid-19 � quase 95% eficaz, semelhante � efic�cia de 90% anunciada na semana passada pela alian�a Pfizer/BioNTech.

Isso significa que o risco de contrair a doen�a foi reduzido em 94,5% no grupo vacinado em compara��o com o grupo placebo em seu grande ensaio cl�nico em andamento nos Estados Unidos, com base na an�lise dos primeiros casos. Nos testes, 90 participantes no grupo placebo contra�ram covid-19, em compara��o com 5 no grupo vacinado.

Se esse n�vel de efici�ncia for mantido na popula��o em geral, ser� uma das vacinas mais eficazes que existem, compar�vel � da rub�ola, com efic�cia de 97% quando aplicadas duas doses, segundo os Centros de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC) dos Estados Unidos.

O mundo aguarda ansiosamente a chegada de uma vacina, mas o diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) alertou nesta segunda-feira que apenas isso n�o ser� suficiente para derrotar o v�rus.

"Uma vacina completar� as outras ferramentas que temos, n�o as substituir�", declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um momento em que as infec��es por coronav�rus ultrapassaram 54,4 milh�es em todo mundo, com mais de 1,3 milh�o de mortes, de acordo com um balan�o da AFP.

- "N�o vencemos o v�rus" -

A r�pida dissemina��o do v�rus em muitas partes do mundo est� levando os governos a reimporem restri��es impopulares � vida social, viagens e com�rcios.

Em uma Europa castigada, que ultrapassa 337.000 mortes e 14,6 milh�es de casos de acordo com uma contagem da AFP, o primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, que contraiu a covid-19 em abril, disse nesta segunda-feira que est� com "boa sa�de" ap�s ter decidido se isolar por ter entrado em contato com uma pessoa que testou positivo para o novo coronav�rus.

O Reino Unido � um dos pa�ses mais afetados pela pandemia no mundo, com quase 52.000 mortes e mais de 1,3 milh�o de infectados.

Na Alemanha, onde a segunda onda da pandemia tamb�m tem alto impacto, a chanceler Angela Merkel apostava nesta segunda-feira no refor�o das medidas, incluindo o uso obrigat�rio de m�scaras faciais nas escolas e redu��o do tamanho das turmas.

O governo considera agora restringir os contatos sociais e limit�-los a "membros da fam�lia e a um m�ximo de duas pessoas de outra", de acordo com uma proposta do gabinete de Merkel que ser� apresentada aos l�deres regionais.

A Alemanha imp�s um confinamento parcial em novembro e, embora na semana passada os "primeiros sinais" de melhora tenham sido vistos, "o n�mero de infec��es ainda � muito alto", segundo as autoridades.

Na Fran�a, que est� reconfinada h� mais de duas semanas, o ministro da Sa�de, Olivier Veran, alertou que, mesmo que as medidas r�gidas tenham reduzido a velocidade das infec��es, "ainda n�o vencemos o v�rus".

- Espiral de casos nos EUA -

Am�rica Latina e Caribe, que registram mais de 12 milh�es de infec��es e mais de 424.000 mortes, � a regi�o com o maior n�mero de mortes no mundo, de acordo com um balan�o da AFP.

O Brasil, segundo pa�s do planeta atr�s dos Estados Unidos em n�mero de mortes (165.658), realizou elei��es municipais no domingo, depois de um adiamento de seis semanas por conta da pandemia.

Os Estados Unidos n�o mostram sinais de melhora ap�s registrarem um milh�o de casos em menos de uma semana, elevando o total para mais de 11 milh�es de infec��es.

Esse aumento abala o pa�s, o mais enlutado do mundo com cerca de 250 mil mortes, onde cidades e estados imp�em novas medidas, e especialistas alertam sobre reuni�es familiares na v�spera do feriado do Dia de A��o de Gra�as.

Chicago, a terceira maior cidade do pa�s, pediu a seus residentes que n�o sa�ssem de suas casas a partir desta segunda-feira, enquanto Nova York luta para conter uma segunda onda.

O presidente Donald Trump, amplamente criticado por sua resposta � pandemia, foi acusado de complicar ainda mais os esfor�os, ao se recusar a se comprometer e a cooperar com a equipe de transi��o do presidente eleito, o democrata Joe Biden.

As preocupa��es com o ressurgimento do v�rus tamb�m s�o vistas em outras partes do globo onde se acreditava que a pandemia estava controlada.

Na cidade australiana de Adelaide (noroeste de Melbourne), que n�o registrava surtos h� sete meses, foi detectado um novo surto de 17 casos vinculado a um hotel usado para a quarentena de viajantes que retornavam do exterior.

As autoridades suspenderam as conex�es a�reas internacionais com a cidade, enquanto outros estados vizinhos impuseram novas medidas para quem viaja do sul do pa�s.

E, em Hong Kong, o governo vai limitar o n�mero de pessoas em bares e restaurantes a partir de hoje para evitar uma retomada dos casos.

A situa��o fr�gil e mutante n�o impediu o presidente do Comit� Ol�mpico Internacional (COI), Thomas Bach, de estar "muito, muito confiante" de que haver� espectadores nos Jogos Ol�mpicos de T�quio. O evento ser� realizado no pr�ximo ano, ap�s ter sido adiado pela pandemia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)