Um tribunal da Argentina ordenou nesta quinta-feira a investiga��o da responsabilidade do ex-presidente Mauricio Macri e de seu ministro da Defesa no caso do submarino ARA San Juan, cujos 44 tripulantes morreram quando ele afundou em alto-mar, em 2017.
O submarino, um TR-1700 de fabrica��o alem�, serviu desde 1985, at� sofrer uma aparente explos�o interna devido a falhas t�cnicas, depois de sumir dos radares quando patrulhava �guas argentinas em busca de pesqueiros clandestinos.
A C�mara Federal de Comodoro Rivadavia tamb�m pediu a investiga��o do ex-chefe da marinha de guerra Marcelo Srur, que, juntamente com Macri e Aguad, havia sido desvinculado da causa pela ju�za de primeira inst�ncia, Marta Y��ez.
A investiga��o dever�, agora, ser revisada e ampliada, ap�s uma apela��o apresentada por parentes das v�timas, apoiada pelo promotor do tribunal. A decis�o da C�mara confirmou o processo de quatro ex-militares de alta patente da Marinha pelos crimes de "n�o cumprimento dos deveres de funcion�rio p�blico, omiss�o de deveres do of�cio e dano culposo agravado pelo resultado de morte", assinala a resolu��o.
O submarino foi encontrado a cerca de 900 metros de profundidade por uma embarca��o da empresa Ocean Infinity, ap�s mais de um ano de buscas com o apoio da Marinha de outros pa�ses.
O tribunal solicitou que os questionamentos aos ex-funcion�rios enfatizem "os registros que d�o conta dos cortes or�ament�rios que afetavam as For�as Armadas, principalmente os navios que participavam de opera��es".
Macri tamb�m � acusado, em outro tribunal, de supostas manobras de espionagem de parentes dos submarinistas mediante escutas e acompanhamentos quando eles protestavam para que o governo aumentasse seu compromisso com as buscas pelo ARA San Juan.