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Estado de Minas

Reino Unido e R�ssia far�o primeiras vacina��es contra a covid na pr�xima semana


02/12/2020 22:37

O Reino Unido e a R�ssia anunciaram nesta quarta-feira (2) que come�ar�o a vacinar suas popula��es a partir da pr�xima semana, gra�as, respectivamente, �s vacinas das empresas americana Pfizer e alem� BioNTech e da russa Sputnik V.

O Reino Unido se tornou o primeiro pa�s a aprovar o uso em massa da vacina Pfizer/BioNTech que, segundo as autoridades brit�nicas, atende a "padr�es r�gidos de seguran�a, qualidade e efic�cia" e estar� dispon�vel a partir da pr�xima semana no pa�s mais atingido da Europa, com 60.000 mortes confirmadas por covid-19.

Esta � uma not�cia "fant�stica", tuitou o primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson.

Seu governo considera que o voto a favor da sa�da da Uni�o Europeia, o Brexit, permitiu ao Reino Unido acelerar a aprova��o desta campanha de vacina��o.

Horas depois do an�ncio de Londres, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu �s autoridades sanit�rias de seu pa�s o in�cio de uma campanha de vacina��o "em grande escala" na semana que vem.

A vacina russa Sputnik V, criada pelo laborat�rio Gamale�a de Moscou, encontra-se na terceira fase dos ensaios cl�nicos com 40.000 volunt�rios. Seus criadores afirmam que � 95% eficaz, como a vacina da Pfizer/BioNTech.

A R�ssia, o quarto pa�s com o maior n�mero de cont�gios por coronav�rus no mundo (mais de 2,3 milh�es), registrou nesta quarta-feira mais de 25.000 novos casos e um recorde de mortes di�rias (41.053).

A Ag�ncia Europeia de Medicamentos (EMA) afirmou que dar� seu parecer em 29 de dezembro, "no mais tardar", sobre a vacina Pfizer/BioNTech e, em 12 de janeiro, sobre a da concorrente americana Moderna, ambas com efic�cia perto de 95%.

- Situa��o preocupante nos EUA -

Do outro lado do Atl�ntico, a Food and Drug Administration (FDA), a ag�ncia que regula o setor de rem�dios e alimentos nos Estados Unidos, tamb�m recebeu o pedido da Pfizer/BioNTech. Na segunda-feira (7), receber� o do laborat�rio Moderna.

Se der sua permiss�o, ambas as vacinas poder�o estar dispon�veis ainda este m�s nos Estados Unidos, o pa�s com o maior n�mero de mortes pela pandemia: mais de 270.000.

Com as duas vacinas, o governo de Donald Trump prev� que ser�o administradas doses a 100 milh�es de pessoas nos Estados Unidos at� final de fevereiro.

� espera que as vacinas contenham a pandemia, a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) alertou nesta quarta-feira que os casos de covid-19 aumentaram 30% em novembro no continente americano.

A preocupa��o diante da crise do coronav�rus ser� o tema a partir desta quinta-feira de uma reuni�o especial da ONU, na qual participar�o virtualmente l�deres mundiais como o presidente da Fran�a, Emmanuel Macron, a chanceler alem�, Angela Merkel, e Boris Johnson. Outros mandat�rios como Trump, o presidente da China, Xi Jinping e Jair Bolsonaro informaram que n�o participar�o do evento.

- Restri��es relaxadas na Europa -

Em todo mundo, a pandemia causou mais de 1,4 milh�o de mortes e 63 milh�es de infec��es.

Com mais de 423.000 mortes e 18 milh�es de infec��es, a Europa parece ter deixado o pico da segunda onda para tr�s, e alguns pa�ses diminu�ram suas restri��es.

Nesta quarta-feira, a Inglaterra passou de seu segundo confinamento a um sistema de restri��es locais baseado em tr�s n�veis de alerta, a depender da gravidade da epidemia por regi�o.

Para al�vio de comerciantes e compradores no per�odo que antecede o Natal, todas as lojas puderam reabrir, al�m de servi�os religiosos e centros esportivos.

Na maior parte do pa�s, por�m, reunir-se com a fam�lia e com amigos em lugares fechados continua proibido e, nas �reas mais afetadas, bares e restaurantes podem vender apenas comida para viagem.

Os estabelecimentos comerciais tamb�m puderam reabrir na B�lgica, embora um confinamento parcial ainda esteja em vigor.

Na Am�rica Latina e no Caribe j� foram registradas mais de 450.000 mortes e mais de 13 milh�es de casos de cont�gio.

No Uruguai, um dos pa�ses menos afetados pela pandemia, com pouco mais de 5.000 casos e menos de 80 mortes em uma popula��o total de 3,4 milh�es de habitantes, o presidente Luis Lacalle Pou anunciou novas medidas de restri��o diante do aumento sustentado de casos.

Entre as medidas anunciadas, est�o o retorno ao trabalho remoto para o servi�o p�blico e a recomenda��o de faz�-lo na iniciativa privada, o cancelamento de todos os eventos esportivos em espa�os fechados e o fechamento de bares e restaurantes � meia-noite.

Al�m das consequ�ncias humanas, a pandemia deixou os pobres ainda mais pobres.

No Brasil, por exemplo, um dos pa�ses mais desiguais do mundo e tamb�m um dos mais atingidos pela pandemia, 67 milh�es de cidad�os (de um total de 212 milh�es) receberam um aux�lio emergencial e temem quando esse apoio financeiro acabar�, em tese, no final do ano.

Se a ajuda parar, "n�o vou viver, vou sobreviver", disse Jaira Andrade do Nascimento, de 37 anos, em um assentamento ilegal na periferia de Salvador.


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