(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

China ativa reator experimental de fus�o nuclear


04/12/2020 14:19

A China ativou com sucesso, nesta sexta-feira (4), seu reator experimental de fus�o nuclear mais avan�ado - informou a ag�ncia estatal de not�cias Xinhua, o que marca um grande passo na pesquisa do gigante asi�tico para produzir energias com baixa emiss�o de carbono.

O pa�s, o principal poluidor do mundo, desenvolveu seu crescimento com base em combust�veis f�sseis e a cada ano continua a criar novas centrais el�tricas de carv�o altamente poluentes.

Mas a China tamb�m � o pa�s do mundo que mais investe em energia renov�vel. Em particular, realiza experimentos de fus�o nuclear, considerada por seus defensores como a energia do amanh�, pois � infinita como a do sol, e n�o produz res�duos nem gases de efeito estufa.

Para isso, a China conta com o reator Tokamak HL-2M, o maior e mais avan�ado dispositivo de pesquisa experimental de fus�o nuclear do pa�s, na prov�ncia de Sichuan (sudoeste). Trata-se de uma c�mara de confinamento magn�tico que gera forte calor para fundir n�cleos at�micos.

Esse reator � conhecido pelo nome de "sol artificial", devido � temperatura que pode ultrapassar 150 milh�es de graus, segundo a Xinhua, ou seja, dez vezes o calor produzido no pr�prio cora��o do sol.

O reator ir� "fornecer suporte t�cnico essencial para a China" como parte de sua participa��o no projeto internacional Iter sobre reatores de fus�o experimental - o maior projeto de pesquisa de fus�o nuclear do mundo sediado na Fran�a, que � esperado ser conclu�do em 2025 - indicou o engenheiro-chefe Yang Qingway, citado pela Xinhhua.

"O desenvolvimento da energia de fus�o nuclear n�o � apenas uma forma de resolver as necessidades estrat�gicas de energia da China, mas tamb�m tem grande import�ncia para o futuro desenvolvimento sustent�vel da energia e da economia nacional da China", acrescentou o Di�rio do Povo.

A pesquisa sobre fus�o nuclear n�o � nova. As c�maras de confinamento magn�tico foram inicialmente concebidas na URSS. Outros foram constru�das na Europa, Estados Unidos, Jap�o e Cor�ia do Sul.

Essa fus�o nuclear (cujo princ�pio j� � usado pela explos�o das bombas H) n�o deve ser confundida com a fiss�o (divis�o dos �tomos) que opera nas usinas at�micas cl�ssicas.

A dificuldade � manter essas temperaturas de forma sustent�vel e cont�-las em materiais resistentes.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)