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Estado de Minas

Diretor da OMS alerta que os pobres podem ser "pisoteados" em corrida pela vacina


04/12/2020 15:13

O diretor da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) alertou nesta sexta-feira (4) que os pobres correm o risco de serem "pisoteados" na corrida dos pa�ses ricos por uma vacina contra a covid-19, e disse que ela deve ser um bem p�blico.

Em uma c�pula virtual da ONU sobre a pandemia do coronav�rus, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o mundo est� vendo "a luz no fim do t�nel" na crise da covid-19 que j� dura quase um ano.

"Mas deixe-me ser claro. Simplesmente n�o podemos aceitar um mundo no qual os pobres e marginalizados sejam pisoteados pelos ricos e poderosos na corrida pelas vacinas", ressaltou Tedros.

"Esta � uma crise global e as solu��es devem ser compartilhadas equitativamente como bens p�blicos globais. N�o como mat�rias-primas privadas que aumentam as desigualdades e se tornam mais um motivo pelo qual algumas pessoas s�o deixadas para tr�s", acrescentou.

O diretor da OMS tamb�m alertou que o mundo tem muitos outros desafios. "N�o existe vacina contra a pobreza, n�o existe vacina contra a fome. N�o existe vacina contra a desigualdade. N�o existe vacina contra as mudan�as clim�ticas", afirmou.

O Reino Unido se tornou a primeira na��o ocidental a aprovar uma vacina contra a covid-19, e os Estados Unidos e outros pa�ses devem seguir em breve com campanhas massivas de vacina��o.

A OMS criou a plataforma COVAX para garantir a distribui��o equitativa da vacina em todo o mundo.

Os Estados Unidos resistem e n�o fazem parte dela. O presidente Donald Trump atacou Tedros e anunciou que o pa�s deixar� a OMS, embora o presidente eleito Joe Biden j� tenha dito que n�o ser� o caso.

Tedros, um m�dico e diplomata et�ope, elogiou os pa�ses por fornecerem vacinas, testes e tratamentos gratuitos para a doen�a, mas questionou o motivo de n�o haver esfor�os semelhantes com outras doen�as j� existentes, como c�ncer, tuberculose ou HIV/AIDS, ou para necessidades como cuidados maternos.

"A pandemia apenas ressaltou por que a cobertura universal de sa�de � t�o importante", finalizou.


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