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Estado de Minas

Incidentes em Paris em manifesta��o por direitos sociais e liberdade


05/12/2020 14:19

Uma marcha pelas liberdades realizada neste s�bado (5) em Paris resultou em incidentes, um dia ap�s uma interven��o do presidente Emmanuel Macron, com a qual procurou acalmar a raiva suscitada por casos de viol�ncia policial e por um pol�mico texto da lei de seguran�a.

A marcha, que decorreu no �mbito de uma jornada de manifesta��es nacionais, teve in�cio na zona norte da capital sob um grande dispositivo de seguran�a, uma semana depois que um protesto tamb�m terminou em confrontos violentos.

Na passeata deste s�bado em Paris, v�rios carros foram incendiados e as vitrines de lojas foram quebradas.

Al�m disso, proj�teis foram disparados contra as for�as de seguran�a, que responderam disparando g�s lacrimog�neo, confirmaram jornalistas da AFP.

De acordo com o Minist�rio do Interior, 22 pessoas foram presas.

"Todo mundo odeia a pol�cia", "anti, anti, anti-capitalista", gritaram alguns participantes.

Barricadas tamb�m foram queimadas.

Est�o programadas uma centena de marchas em toda a Fran�a, tendo como lema a defesa dos direitos sociais e das liberdades.

Inicialmente prevista como uma manifesta��o sindical contra a precariedade do trabalho, este dia de mobiliza��o se juntou ao protesto contra a viol�ncia policial e a lei de seguran�a global, que h� v�rias semanas mobiliza defensores das liberdades.

O texto pretende enquadrar a divulga��o de imagens de policiais, o que seus detratores consideram um golpe "� liberdade de imprensa, liberdade de express�o e liberdade de manifesta��o", e estabelecer� "instrumentos de vigil�ncia em massa".

As manifesta��es denunciam a viol�ncia policial, especialmente ap�s dois casos pol�micos no final de novembro: o espancamento brutal de um produtor negro, pelo qual tr�s policiais foram acusados, e a evacua��o de um acampamento de migrantes no centro de Paris.

"Em dois anos, n�o tinha visto viol�ncia, n�o � normal que n�o possamos filmar", disse � AFP Nadine, um "colete amarelo", um movimento de protesto social que surgiu no final de 2018.

Acusado de multiplicar medidas "liberticidas", Emmanuel Macron quis se dirigir diretamente aos jovens, em entrevista ao portal online Brut na sexta-feira.

"N�o posso permitir que digam que estamos reduzindo as liberdades na Fran�a", disse ele. "� uma grande mentira. N�o somos a Hungria nem a Turquia", insistiu.

O presidente franc�s tamb�m denunciou a viol�ncia de alguns policiais, bem como as cometidas contra as for�as de seguran�a.

Macron tamb�m explicou que deseja abordar a quest�o dos controles discriminat�rios e prometeu lan�ar uma plataforma nacional em janeiro para denunciar a discrimina��o.

Ao mesmo tempo, prev� generalizar as c�meras para agentes.


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