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Estado de Minas COVID-19

Mineira que mora na Inglaterra sobre vacina: 'J� estou com roupa de ir!'

Natural de Ipatinga, no Vale do Rio Doce, ela mora no condado de Dorset e diz que comunidade brasileira celebrou chegada do imunizante, mas tamb�m h� receio


08/12/2020 09:01 - atualizado 08/12/2020 16:22

Mineira de Ipatinga, Bruna Carvalho diz que confia na seriedade das pesquisas com o imunizante da Pfizer e no sistema de saúde britânico.(foto: Arquivo Pessoal)
Mineira de Ipatinga, Bruna Carvalho diz que confia na seriedade das pesquisas com o imunizante da Pfizer e no sistema de sa�de brit�nico. (foto: Arquivo Pessoal)
A especialista em experi�ncia do usu�rio Bruna Carvalho, de 38, que mora no Reino Unido h� um ano e oito meses, nunca aguardou uma liga��o com tanta ansiedade. No caso, a do GP (General Practitioners, equivalente aos centros de sa�de do SUS) onde ela est� cadastrada, dizendo que sua fam�lia j� pode tomar a vacina contra COVID-19
Desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech, o imunizante come�ou a ser aplicado nesta segunda-feira (8) no pa�s. 

Ainda n�o chegou a vez da ipatinguense de se vacinar, j� que, num primeiro momento, o governo brit�nico priorizou idosos e seus cuidadores profissionais. "Mas j� estou at� com roupa de ir, � s� me chamar que eu vou. Ningu�m aguenta mais!", brinca a brasileira. 

Bruna acaba de sair de um rigoroso per�odo de lockdown, que come�ou em 5 de novembro e terminou em 2 de dezembro no pa�s. Antes disso, as autoridades brit�nicas j� haviam imposto outra longa temporada de bloqueio nas cidades, que perdurou por mais de tr�s meses. 

"S�o praticamente cinco meses sem sair de casa. Durante dois deles, s� t�nhamos autoriza��o para ir ao supermercado e caminhar na rua durante uma hora por dia", conta a imigrante. 

Ela diz que est� confiante no produto criado pelos laborat�rios em quest�o e, sobretudo, no sistema de sa�de do Reino Unido, o National Health Service - NHS. 

"O sistema � muito s�rio. Tenho certeza de que, se a vacina n�o fosse segura, n�o teria sido disponibilizada � popula��o", elogia a mo�a.



Receio

Segundo Bruna, que mora com o marido em Poole, cidade do condado de Dorset, litoral Sul da Inglaterra, o "SUS brit�nico" � eficiente e n�o faz distin��o entre nativos e estrangeiros. 

"Todas as vezes em que precisei do servi�o, foi muito bem-atendida - e gratuitamente. Os profissionais de sa�de ligam e mandam cartas para a casa das pessoas para convoc�-las � realiza��o dos exames preventivos. Para voc� ter uma ideia, assim que eu me cadastrei no meu GP, recebi cinco cartas do NHS me chamando para fazer papanicolau (exame ginecol�gico de detec��o do c�ncer de colo de �tero). Eu s� n�o fiz porque tinha acabado de realizar o exame no Brasil. Ent�o, n�o vejo motivos para duvidar da vacina��o", pondera. 

Sede da segunda maior comunidade brasileira do Reino Unido (a maior est� em Londres), Poole, de acordo com Bruna, tamb�m abriga muitos imigrantes desconfiados. "Eu administro grupos de WhatsApp de brasileiros que imigraram para a europa. H� um grupo consider�vel de negacionistas cheios de teorias da conspira��o sobre a vacina", relata a mineira. 

Entre os nativos da terra de Shakespeare, o receio tamb�m � significativo. Um levantamento divulgado em 3 de dezembro pela ag�ncia de pesquisa de mercado YouGov apontou que um em cada 5 brit�nicos est�o hesitantes em receber as doses da Pfizer-BioNTech. 


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