Os especialistas da Ag�ncia de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos consideraram em um relat�rio publicado nesta ter�a-feira (8) que a vacina contra a covid-19 dos laborat�rios Pfizer e BioNTech n�o apresenta riscos de seguran�a para impedir sua autoriza��o.
Os dados de seguran�a obtidos com o teste cl�nico da vacina com 38.000 participantes "sugerem um perfil de seguran�a favor�vel, sem identifica��o de problemas de seguran�a espec�ficos que impe�am a autoriza��o", escreveram os especialistas da FDA.
A ag�ncia reguladora americana pretende anunciar sua decis�o sobre a vacina, autorizada no Reino Unido, ap�s uma reuni�o de seu comit� consultivo na quinta-feira.
Os efeitos colaterais mais frequentes entre os 43.252 participantes no teste cl�nico, incluindo crian�as e adolescentes de 12 anos ou mais foram: rea��es ao redor do local da inje��o no bra�o (84,1%), cansa�o (62,9%), dor de cabe�a (55,1%), rigidez (38,3%), calafrios (31,9%), dores nas articula��es (23,6%) e febre (14,2%).
Rea��es fortes foram registradas em entre 0 e 4,6% dos participantes, e estas foram menos frequentes nas pessoas com mais de 55 anos (2,8%) do que nos jovens (4,6%).
Os efeitos indesej�veis graves, ou seja, que obrigam por exemplo uma hospitaliza��o, afetaram poucos participantes (menos de 0,5%) e o n�mero foi o mesmo no grupo placebo como no grupo vacinado, o que sugere que a vacina n�o teve culpa.
Com exce��o dos efeitos colaterais n�o graves em menores de 55 anos, possivelmente devido ao fato de que o sistema imunol�gico dos mais jovens geralmente � mais ativo, a FDA destaca que a vacina � segura independente da idade, sexo, etnia ou presen�a inicial de patologias.
No que diz respeito � efic�cia, a FDA confirma o elevado n�vel da vacina (95%), algo que j� havia sido anunciado por Pfizer e BioNTech.
A an�lise da ag�ncia americana mostrou um novo aspecto da vacina: esta n�o s� parece muito eficaz para impedir as formas graves de covid-19 ap�s duas doses, mas tamb�m � muito eficiente para prevenir o cont�gio ap�s a primeira dose, "embora os dados dispon�veis para estes resultados n�o permitam conclus�es definitivas".