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Estado de Minas

EUA inicia vacina��o contra covid-19, enquanto aumenta preocupa��o na Europa


14/12/2020 19:25 - atualizado 14/12/2020 19:25

Uma enfermeira de Nova York se tornou nesta segunda-feira (14) a primeira americana vacinada contra a covid-19, no in�cio de uma campanha de imuniza��o em massa na qual o pa�s que superou os 300.000 mortos na pandemia deposita suas esperan�as, enquanto na Europa h� um aumento de cont�gios.

Sandra Lindsay, enfermeira intensivista, recebeu a vacina diante das c�meras do Long Island Jewish Hospital, um grande centro m�dico localizado no bairro de Queens.

"A primeira vacina foi aplicada. Parab�ns aos Estados Unidos! Parab�ns a todo o MUNDO!", escreveu o presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, no Twitter.

Pouco depois, o presidente eleito, Joe Biden - que assumir� o cargo em 20 de janeiro - tamb�m tuitou: "Mantenhamos a esperan�a, dias melhores vir�o".

O in�cio da vacina��o ocorre seis dias depois de o Reino Unido se tornar o primeiro a autorizar o uso do imunizante dos laborat�rios Pfizer/BioNTech.

Ap�s a inje��o, a enfermeira afirmou com um sorriso que estava "bem" e "aliviada", com uma sensa��o muito semelhante � aplica��o de qualquer outra vacina.

A campanha de vacina��o nos Estados Unidos, que deve priorizar os profissionais de sa�de, mais expostos ao v�rus, e residentes em asilos, tem in�cio em um momento em que a pandemia atinge fortemente o pa�s.

O gigante americano superou nesta segunda-feira a marca de 300 mil mortes, com mais de 16 milh�es de casos.

Cerca de tr�s milh�es de doses devem ser distribu�das de hoje at� quarta-feira, com o objetivo de vacinar 20 milh�es de pessoas at� o fim do ano e 100 milh�es at� o final de mar�o.

A urg�ncia � cada vez maior nos Estados Unidos: as infec��es dispararam no pa�s, com 1,1 milh�o de novos casos confirmados nos �ltimos cinco dias.

"� a luz no fim do t�nel, mas � um longo t�nel", alertou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, lembrando que levar� "meses" at� que uma massa cr�tica da popula��o seja imunizada.

"Minha principal preocupa��o � o n�vel de relut�ncia" em rela��o � vacina, afirmou Moncef Slaoui, respons�vel pela vacina��o em n�vel federal, � CBS.

O imunologista Anthony Fauci alertou que, apesar da vacina��o, a popula��o deve continuar a usar m�scaras e respeitar o distanciamento social durante os pr�ximos meses.

Se "convencermos as pessoas a se vacinarem (...) e conseguirmos (imunidade de rebanho) no final da primavera (boreal), in�cio do ver�o, ent�o no outono podemos ter um certo grau de al�vio (...) e alguma forma de normalidade", disse no MSNBC.

As autoridades lan�aram uma poderosa campanha de comunica��o para convencer os americanos a se vacinar.

- Preocupa��es na Europa -

O Canad� tamb�m iniciou sua opera��o de imuniza��o contra o novo coronav�rus nesta segunda-feira, assim como Abu Dhabi, cinco dias depois de os Emirados �rabes Unidos aprovarem a vacina da gigante chinesa Sinopharm.

Na �sia, Singapura entrou na lista de pa�ses que j� aprovaram o imunizante da Pfizer/BioNTech nesta segunda-feira, depois do Reino Unido, Canad�, Bahrein, Ar�bia Saudita, M�xico e Estados Unidos.

Na Europa, continente mais atingido pela pandemia, com 480.650 mortes e mais de 22 milh�es de casos, a Ag�ncia Europeia de Medicamentos deve dar o seu parecer antes do final de dezembro.

Assim como nos Estados Unidos, a inquieta��o aumenta no Velho Continente diante da proximidade das comemora��es do Ano Novo, enquanto a segunda onda se acelera, especialmente na Alemanha e na It�lia.

Segundo dados da AFP, a Europa � a regi�o que registrou o maior n�mero de novos casos nesta semana, com uma m�dia de 236.700 diariamente.

Com isso, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, anunciou o fechamento do pa�s "por cinco semanas" devido � propaga��o do v�rus. Isso significa o fechamento de todos o com�rcio - exceto os servi�os essenciais - escolas, museus, zool�gicos, cinemas e academias.

A Fran�a inicia esta semana uma estrat�gia de testes em massa em algumas �reas urbanas na esperan�a de controlar a epidemia, que deixa mais de 57.900 mortos e mais de 2,3 milh�es de casos no pa�s, com o objetivo de futuramente sair do confinamento.

A estrat�gia segue a aplicada em Liverpool, no Reino Unido, no in�cio de novembro.

Na Alemanha, onde a pandemia "est� fora de controle", segundo o dirigente da Baviera, Markys S�der, um confinamento parcial foi decretado da pr�xima quarta-feira at� 10 de janeiro, com o fechamento de servi�os n�o essenciais e escolas. O pa�s tem mais de 13 milh�es de casos e 21.975 mortes.

Na Su��a, por sua vez, o diretor do hospital de Zurique exigiu interromper as atividades do pa�s e, segundo o jornal SonntagsZeitung, cinco hospitais universit�rios expressaram "sua grande preocupa��o" ao ministro da Sa�de.

A It�lia, o quinto pa�s do mundo mais enlutado pela pandemia, depois dos Estados Unidos, Brasil, �ndia e M�xico, se tornou o estado europeu mais afetado no s�bado, com 64.520 mortes e mais de 1,8 milh�o de casos.

Na �frica, o primeiro-ministro do pequeno reino da Suazil�ndia morreu aos 52 anos ap�s contrair a covid-19, embora as autoridades ainda n�o tenham confirmado a causa de sua morte.

E na Nig�ria, ao menos 26 generais testaram positivo para o novo coronav�rus, um dos quais morreu ap�s participar de uma confer�ncia em Abuja, informou o ex�rcito.

Elogiada no passado como modelo de combate � pandemia, a situa��o � ainda pior na Coreia do Sul, que registrou 1.030 novos casos no domingo, superando o recorde di�rio de casos do dia anterior.

- 'Incompet�ncia' -

Na Am�rica Latina e no Caribe, que registra 471.393 mortes e mais de 14 milh�es de casos, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, � fortemente criticado pela "incompet�ncia" de seu governo frente ao plano de vacina��o da popula��o.

Segundo pa�s do mundo em n�mero de mortes pela covid-19 (181.402), o pa�s divulgou no s�bado um plano de vacina��o com algumas lacunas, como quando come�ar� a campanha e como chegar� � meta de imunizar 70% da popula��o.

"Chega de piadas sobre vacina!", escreveu em seu editorial a Folha de S�o Paulo, principal jornal do pa�s, criticando "a estupidez assassina" do Bolsonaro diante da pandemia.


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