Senador republicano vai apresentar obje��o a certifica��o da vit�ria eleitoral de Biden

Um senador republicano declarou nesta quarta-feira (30) que ir� se opor na semana que vem � certifica��o no Congresso americano do resultado das elei��es presidenciais, medida que pode atrasar, mas n�o impedir, a confirma��o final da vit�ria do democrata Joe Biden.

V�rios membros republicanos da C�mara dos Representantes tamb�m disseram que planejam se opor � certifica��o de 6 de janeiro, mas Josh Hawley, representante do Missouri, foi o primeiro senador a confirm�-lo publicamente.

"No m�nimo, o Congresso deveria investigar as den�ncias de fraude eleitoral e aprovar medidas para garantir a integridade das nossas elei��es", declarou em comunicado, no qual anunciou sua inten��o.

Josh Hawley, de 40 anos, � apontado como poss�vel candidato dos republicanos � Presid�ncia em 2024.

Esta obje��o provocar� um debate e uma vota��o no Senado - liderado pelos republicanos - o que obrigar� o partido a se pronunciar publicamente sobre a elei��o de Biden, embora sem chances de impedir a transi��o de poder.

O vice-presidente em fim de mandato Mike Pence conduzir� a sess�o conjunta do Congresso que certifica os votos do Col�gio Eleitoral que determinam o vencedor da corrida para a Casa Branca.

Esta certifica��o � apenas uma "formalidade", disse a porta-voz de Joe Biden, Jen Psaki. "E n�o importa o que alguns fa�am no dia 6 de janeiro, o presidente eleito Biden ser� empossado no dia 20 de janeiro", como previsto, insistiu.

Biden obteve 306 votos do Col�gio Eleitoral, que representam o resultado do voto popular em cada um dos estados americanos, enquanto o presidente cessante, o republicano Donald Trump, obteve 232 votos.

A certifica��o dos resultados do Col�gio Eleitoral � uma formalidade hist�rica, mas o presidente americano, Donald Trump, nega-se a reconhecer sua derrota nas urnas em novembro e sustenta acusa��es de fraude, sem apresentar provas.

Todos os recursos de republicanos contra a derrota de Trump foram rejeitados por tribunais locais e pela Suprema Corte.

De fato, o presidente cessante pediu novamente a seus seguidores nesta quarta-feira que se re�nam em Washington durante a sess�o do Congresso.

"Em 6 de janeiro, nos veremos em Washington DC", disse em sua conta no Twitter, referindo-se ao Distrito de Col�mbia, onde fica a capital federal.

Grupos de extrema-direita, que j� protestaram em dezembro, devem participar da manifesta��o.