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Estado de Minas LONDRES

Inglaterra come�a terceiro confinamento sem saber quando termina


05/01/2021 15:27 - atualizado 05/01/2021 15:30

Os 56 milh�es de habitantes da Inglaterra entraram nesta ter�a-feira (5) em seu terceiro confinamento total contra uma pandemia de coronav�rus descontrolada, com todas as suas esperan�as voltadas para a campanha de vacina��o e sem ter muito claro quando v�o recuperar a liberdade.

Com mais de 76.300 mortos, o Reino Unido � um dos pa�ses da Europa mais castigados pela covid-19.

Diante de uma onda incontrol�vel de cont�gios desde a descoberta, em dezembro passado, de uma nova variante aparentemente muito mais transmiss�vel do coronav�rus, o primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, anunciou ontem � noite a necessidade de "um confinamento nacional forte o suficiente para conter esta cepa".

"Nossa habilidade para sair disso r�pido depender� de uma s�rie de coisas", como a distribui��o e efic�cia das vacinas, mas "principalmente que todos sigam as recomenda��es", enfatizou Johnson em coletiva de imprensa nesta ter�a-feira.

Para explicar a gravidade da situa��o, o pr�prio Johnson comparecer� nesta ter�a-feira � tarde em coletiva de imprensa.

Os deputados retornar�o das f�rias na quarta-feira para votar a medida, que, no entanto, j� ter� entrado legalmente em vigor nessa mesma madrugada e que o Executivo, aumentando a confus�o, pediu � popula��o que a cumpra a partir desta ter�a: "a partir de hoje, devem ficar em casa, com poucas exce��es", como comprar comida, ou fazer exerc�cios, anunciou o Twitter de Downing Street nesta manh�.

A confus�o � ainda maior sobre quando terminar� o confinamento.

Johnson, que ao contr�rio do segundo confinamento de novembro optou desta vez por fechar todas as escolas, insinuou na segunda-feira que poder� durar seis semanas, at� as pr�ximas f�rias escolares, de 15 a 21 de fevereiro.

Um de seus porta-vozes afirmou depois, por�m, que "qualquer mudan�a" decidida pelo Executivo nessa semana entraria em vigor apenas "no fim das f�rias, ou seja, em sete semanas".

Hoje, o ministro Michael Gove, encarregado de coordenar a a��o governamental, disse ao canal Sky News: "No in�cio de mar�o, deveremos levantar algumas dessas restri��es, mas n�o necessariamente todas".

"Faremos tudo o que pudermos para vacinar o m�ximo de pessoas poss�vel e que possamos come�ar a levantar progressivamente as restri��es", afirmou Gove, anunciando que as pr�ximas semanas ser�o "muito, muito dif�ceis".

- Acelerar vacina��o -

A alarmante propaga��o da nova variante do v�rus, entre 50% e 70% mais contagiosa segundo cientistas brit�nicos, faz temer um colapso do sistema de sa�de n�o apenas na Inglaterra.

Na Esc�cia, o governo semiaut�nomo da premi� Nicola Sturgeon imp�s seu pr�prio confinamento total a partir desta ter�a-feira e durante todo o m�s de janeiro. Gales j� estava completamente confinada desde 20 de dezembro e Irlanda do Norte considerava aumentar suas restri��es.

Neste contexto, a �nica esperan�a � acelerar uma campanha de vacina��o em que o Reino Unido foi pioneiro. Desde 8 de dezembro, j� vacinou mais de 1,3 milh�o de pessoas com a vacina desenvolvida pela e, na segunda-feira (4), come�ou a administrar tamb�m a da parceria brit�nica de Oxford, da qual encomendou 100 milh�es de doses.

Com uma forte acelera��o, as autoridades esperam ter vacinado para meados de fevereiro todas as pessoas de mais de 70 anos, al�m de profissionais da sa�de e outros cuidadores - quase 14 milh�es de pacientes no total.

"Deveria ser poss�vel alcan�ar n�veis de vacina��o de 300.000 a 500.000 doses di�rias", considerou Nilay Shah, chefe do departamento de engenharia qu�mica do London Imperial College.

"O calend�rio de vacina��o � realista, mas n�o � f�cil", reconheceu em coletiva de imprensa o m�dico do governo, Chris Whitty.

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