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Estado de Minas BRUXELAS

UE aprova segunda vacina contra covid-19, que causa recorde de mortes di�rias no mundo


06/01/2021 18:50 - atualizado 06/01/2021 19:08

A Uni�o Europeia (UE) autorizou nesta quarta-feira (6) o uso da vacina da Moderna contra a covid-19, dando novas esperan�as aos pa�ses europeus frente ao recrudescimento da pandemia, que em todo o mundo causou um recorde de mais de 15.700 mortes em 24 horas.

Na Europa, a regi�o mais castigada pela covid-19, com cerca de 596.400 mortes e mais de 27,6 milh�es de casos, a aprova��o pela UE da vacina do laborat�rio americano Moderna aumenta as esperan�as de acelerar as campanhas de vacina��o.

Trata-se do segundo imunizante contra o novo coronav�rus aprovado no bloco. Em 21 de dezembro, a UE j� tinha aprovado a vacina da iniciando dias depois a aplica��o do f�rmaco nos pa�ses-membros.

"Estamos proporcionando mais vacinas contra a covid-19 aos europeus. Com a vacina da Moderna, a segunda autorizada na UE, teremos 160 milh�es de doses mais", declarou a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, pouco depois que a Ag�ncia Europeia de Medicamentos (EMA) deu luz verde ao f�rmaco.

"A Europa assegurou at� 2 bilh�es de doses de poss�veis vacinas contra a covid-19", afirmou.

A vacina da Moderna recebeu a aprova��o emergencial da FDA, ag�ncia que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, em 18 de dezembro, uma semana depois de dar seu aval � da Pfizer-BioNTech. O Canad� fez o mesmo em 23 de dezembro.

O f�rmaco da Moderna tem a vantagem de poder ser armazenado a -20�C, e n�o a -70�C, como a da Pfizer.

- Um milh�o de doses na UE -

Com pelo menos 1,1 milh�o de doses administradas, a UE avan�a mais lentamente em sua campanha de vacina��o do que os Estados Unidos (5,31 milh�es de pessoas vacinadas), o Reino Unido (1,3 milh�o) e Israel (1,49 milh�o) , gerando pol�mica em alguns pa�ses, como a Fran�a, que aplicou apenas cerca de 7.000 doses at� agora.

Apesar de a maioria dos pa�ses j� ter iniciado seus programas de imuniza��o, especialistas da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) alertaram nesta quarta-feira que ainda faltam seis meses para as vacinas reverterem a tend�ncia.

"Ainda temos de tr�s a seis meses de estrada dif�cil pela frente. Mas podemos fazer isso", disse Michael Ryan, diretor de emerg�ncias da OMS.

"Alguns pa�ses est�o enfrentando uma transmiss�o incrivelmente intensa" do v�rus, particularmente na Europa e na Am�rica do Norte, disse Maria Van Kerkhove, chefe da equipe t�cnica do coronav�rus.

A pandemia continua se agravando ap�s as festas de fim de ano, principalmente nos Estados Unidos, pa�s mais afetado pelo v�rus no planeta (357.067 mortes), que na ter�a-feira registrou mais de 3.930 mortes em um dia e 250 mil novos casos.

No mundo, nas �ltimas 24 horas ocorreram 15.769 novos �bitos, segundo balan�o apurado pela AFP nesta quarta-feira.

Desde o aparecimento da doen�a no final de dezembro de 2019 na China, a pandemia causou pelo menos 1,8 milh�o de mortes e mais de 86,3 milh�es de infec��es.

- Reino Unido tem mais de mil mortos em 24h -

O Reino Unido enfrenta outra onda implac�vel do novo coronav�rus desde que uma nova cepa aparentemente mais contagiosa foi detectada em dezembro, igualando os n�veis do pico da pandemia em abril, segundo cifras oficiais.

Na quarta-feira, o pa�s superou as mil mortes registradas em 24 horas, elevando o balan�o total a 77.346 desde o in�cio da pandemia, tornando-se o pa�s europeu mais enlutado pela covid-19, � frente da It�lia.

Esta nova onda do coronav�rus levou o primeiro-ministro, Boris Johnson, a decretar um novo confinamento total na Inglaterra, que entrou oficialmente em vigor � 00H01 GMT desta quarta (21h01 de ter�a em Bras�lia), embora desde a segunda j� tivesse exigido aos brit�nicos adotarem de imediato as normas. As ruas de Londres ficaram quase desertas na ter�a-feira.

Na segunda, o pa�s come�ou a aplicar a vacina da farmac�utica brit�nica AstraZeneca, associada � Universidade de Oxford, e que j� foi aprovada por outros tr�s pa�ses (Argentina, �ndia e M�xico).

O surto de infec��es na Europa continental levou alguns pa�ses da UE a ampliar as restri��es, como Alemanha, Dinamarca e Irlanda que decretou nesta quarta-feira o fechamento de todas as escolas at� o fim do m�s.

Ningu�m parece a salvo: Portugal registrou nesta quarta um recorde de 10.000 casos di�rios.

- Novo surto na China -

Na Am�rica Latina, onde houve mais 516.400 falecidos e 15,9 milh�es de casos, segundo contagem mais recente da AFP, a Col�mbia concedeu na ter�a-feira uma autoriza��o de emerg�ncia para a vacina da Pfizer, enquanto a Bol�via decidiu suspender sua maior festa folcl�rica, o carnaval de Oruro.

Pouco mais de um ano depois da descoberta dos primeiros casos na regi�o chinesa de Wuhan, eminentes cientistas escolhidos pela OMS ainda esperam a aprova��o de seus vistos para tentar rastrear as origens do v�rus.

Segundo a China, as negocia��es com a OMS continuam sobre "a data precisa e as modalidades da visita do grupo de especialistas".

Embora o gigante asi�tico tenha controlado h� muitos meses a epidemia, nesta quarta-feira decidiu restringir a mobilidade em uma cidade do norte do pa�s de 11 milh�es de habitantes, em uma tentativa de erradicar um surto de covid-19, ao mesmo tempo em que outra prov�ncia detectou uma nova variante do v�rus encontrada na �frica do Sul.

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