Os Estados Unidos registraram mais de 290.000 infec��es em 24 horas na sexta, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, um dia depois de o pa�s registrar um recorde di�rio de quase 4.000 mortes por covid-19.
"As vacinas nos d�o esperan�a, mas sua distribui��o tem sido uma farsa", declarou o presidente eleito, Joe Biden, a rep�rteres.
A distribui��o das vacinas ser� "o maior desafio operacional que enfrentaremos como na��o", assegurou o presidente eleito que substituir� Donald Trump em 20 de janeiro.
Os Estados Unidos s�o o pa�s do mundo mais atingido pela pandemia, com mais de 368.000 mortes e quase 22 milh�es de infectados.
Em Los Angeles, por exemplo, uma das �reas mais afetadas, uma pessoa morre de coronav�rus a cada 15 minutos agora.
A pandemia j� deixou mais de 1,9 milh�o de mortes e cerca de 88,8 milh�es de infectados em todo o mundo desde seu aparecimento na China no final de 2019, de acordo com um balan�o da AFP estabelecido com dados oficiais neste s�bado (9).
Na �sia, a situa��o tamb�m preocupa. As autoridades chinesas aumentaram as restri��es de movimento em duas cidades pr�ximas a Pequim para erradicar um foco de infec��o.
Essas restri��es, que afetar�o cerca de 18 milh�es de pessoas em Shijiazhuang e Xingtai por uma semana, v�m antes do Ano Novo Chin�s, que ser� celebrado em fevereiro, quando milh�es de pessoas viajam para visitar familiares e amigos, o que faz temer um aumento das infec��es.
A China informou neste s�bado que j� administrou nove milh�es de doses de sua vacina contra a covid-19.
Na Austr�lia, a terceira cidade do pa�s, Brisbane, come�ou hoje seu primeiro dia de confinamento, decretado pelas autoridades ap�s a descoberta de um primeiro caso da variante brit�nica da covid-19. Apenas algumas pessoas com m�scaras eram vistas nas ruas da cidade.
- Preocupa��o com novas cepas -
Duas novas variantes do coronav�rus, que apareceram no Reino Unido e na �frica do Sul, est�o causando preocupa��o mundial por serem muito mais contagiosas.
A variante brit�nica j� foi detectada em pelo menos oito estados dos Estados Unidos, onde foram registrados 63 casos dessa nova cepa, indicou o Centro de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC).
O laborat�rio alem�o BioNTech, no entanto, afirmou na sexta que a vacina que desenvolveu com a gigante americana Pfizer � eficaz contra uma "muta��o-chave" nessas novas cepas.
Apesar de meses de confinamento e medidas restritivas em todo o mundo, muitos pa�ses registram recordes de infec��es e mortes nesse momento. Entre eles o Reino Unido, que anunciou 1.325 mortes e 68.053 casos em 24 horas na sexta-feira, o maior balan�o desde o in�cio da pandemia.
Em Londres, os hospitais correm o risco de superlota��o e "a dissemina��o do v�rus est� fora de controle", disse seu prefeito, Sadiq Khan.
Os n�meros vindos da Am�rica Latina e do Caribe tamb�m s�o preocupantes. A regi�o ultrapassa 526.000 mortes e 16,3 milh�es de infec��es.
O Brasil � o segundo pa�s mais atingido pela covid-19 - atr�s dos Estados Unidos -, com mais de 201.000 mortes. A Anvisa anunciou que recebeu formalmente na sexta o pedido de autoriza��o para uso emergencial da vacina chinesa CoronaVac e a da
Na Am�rica Latina, a vacina��o come�ou no M�xico, Costa Rica, Chile e Argentina.
O M�xico registrou recorde de infec��es pelo segundo dia consecutivo (14.362), e a capital, uma das regi�es mais afetadas, prolongou o estado de alerta sanit�rio para o v�rus e anunciou que manter� as atividades n�o essenciais suspensas.
A Argentina decidiu restringir as atividades noturnas e a movimenta��o de pessoas, diante do aceleramento das infec��es. Desde mar�o, o pa�s registrou mais de 44.000 mortes.
No Peru, tamb�m foi relatado um primeiro caso da nova cepa brit�nica e na Bol�via o governo anunciou que as aulas come�ar�o de forma virtual em todo o pa�s no dia 1� de fevereiro devido a uma onda de infec��es que impede os cursos presenciais.
- Chamados da OMS -
� medida que a corrida para imunizar as popula��es contra o coronav�rus se acelera, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) pediu aos pa�ses ricos que parem de assinar "acordos bilaterais" com laborat�rios que produzem as vacinas.
"50% dos pa�ses de alta renda est�o vacinando agora", disse Bruce Aylward, conselheiro da OMS. "0% dos pa�ses de baixa renda est�o vacinando. N�o � justo".
Essas declara��es v�m no momento em que a Uni�o Europeia (UE) concluiu um acordo com a para dobrar seu contrato de pr�-compra, de 300 milh�es para 600 milh�es de doses.
Neste momento, com as compras confirmadas, a UE pode vacinar 380 milh�es de cidad�os, ou seja, 80% da sua popula��o, segundo estimativas de Bruxelas.
O Ir� anunciou, por sua vez, que n�o confia em nenhuma das vacinas fabricadas pelos Estados Unidos Moderna) e pelo Reino Unido e proibiu diretamente sua entrada no pa�s.
"N�o podemos confiar neles. N�o � imposs�vel que eles queiram contaminar outras na��es", disse o guia supremo, aiatol� Ali Khamenei.
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