"A partir de hoje, as configura��es de confidencialidade padr�o para todos os usu�rios do TikTok com idades entre 13 e 15 anos entrar�o automaticamente no modo 'Privado'. Especificamente, isso significa que apenas os seguidores aceitos por esses usu�rios poder�o ver seus v�deos" na rede social, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, disse em um comunicado.
Entre outras "grandes mudan�as", o TikTok tamb�m tornar� poss�vel apenas para os "amigos" comentarem os v�deos desses usu�rios e evitar que sejam baixados.
A plataforma eliminou as ferramentas de envio de mensagens para usu�rios menores de 16 anos e a possibilidade de transmiss�o ao vivo, oferecendo, como outras redes, procedimentos de controle familiar.
"Esses novos par�metros de confidencialidade s�o ferramentas essenciais n�o s� para aumentar a conscientiza��o sobre as boas pr�ticas no setor digital, especialmente no campo da prote��o da privacidade, mas tamb�m para responsabilizar o uso da internet", comentou Justine Atlan, diretora-geral da associa��o e-enfance, citada no comunicado.
Em um v�deo divulgado no final de dezembro no YouTube, um videomaker chamado "Le roi des rats" (O Rei dos Ratos) acusou o algoritmo do TikTok de favorecer o acesso a v�deos sexualizados (dan�as, posi��es sugestivas, simula��o de pr�ticas sexuais) em que por vezes participavam menores, e mostrava que era f�cil, em qualquer idade, ter acesso a conte�dos ilegais, como zoofilia e escatofilia.
"Por um lado, o TikTok divulga v�deos sensuais de adolescentes, ou mesmo crian�as, �s vezes beirando a pornografia infantil, a que os ped�filos podem acessar e, por outro lado, a plataforma exp�e esses jovens a conte�dos pornogr�ficos", denunciou no in�cio de janeiro, a associa��o 'Les effront�-e-s', como resultado desta investiga��o.
A associa��o exigiu que o TikTok revisasse seu algoritmo, inclu�sse em seus par�metros uma fun��o de controle parental mais eficaz e refor�asse a modera��o de conte�do.
Apesar das regras r�gidas sobre conte�do que sexualiza ou explora crian�as, as redes sociais favoritas dos jovens, como Snapchat, TikTok, YouTube ou Instagram, s�o frequentemente criticadas por n�o protegerem as crian�as de forma adequada.
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