A fam�lia, que h� anos tenta provar sua inoc�ncia, declarou que voltar� a recorrer.
"O recurso contra a condena��o foi rejeitado", afirmaram os cinco ju�zes do Tribunal de Apela��es de Edimburo, em uma decis�o escrita depois de tr�s dias de audi�ncias realizadas em novembro em um caso com amplas ramifica��es diplom�ticas.
Os familiares de Al-Megrahi, "ficaram com o cora��o partido pela decis�o dos tribunais escoceses", afirmou Aamer Anwar, advogado da fam�lia, acrescentando que seu filho Ali "continua defendendo a inoc�ncia de seu pai e est� decidido a cumprir a promessa que fez de limpar seu nome e o da L�bia".
Condenado � pris�o perp�tua em 2001, este ex-oficial de Intelig�ncia l�bio defendeu sua inoc�ncia at� a morte em 2012, e seus familiares continuam a batalha mais de 32 anos depois do pior atentado em solo brit�nico.
"A fam�lia Al-Megrahi deu instru��es � nossa equipe legal de recorrer � Corte Suprema do Reino Unido", acrescentou Anwar.
- Novo suspeito � acusado nos EUA -
Em 21 de dezembro de 1988, o voo 103 da companhia a�rea americana Pan Am explodiu sobre a cidade escocesa de Lockerbie quando viajava de Londres a Nova York. Seus 243 passageiros, 16 tripulantes e 11 pessoas em terra morreram.
Condenado por tr�s ju�zes escoceses, que formaram um tribunal especial instalado em territ�rio neutro na Holanda, Megrahi recorreu da senten�a pela primeira vez em 2002, mas sua apela��o foi rejeitada.
No entanto, o l�bio foi libertado sete anos depois, ap�s ser diagnosticado com um c�ncer terminal, e retornou ao seu pa�s, onde morreu em 2012 aos 60 anos.
Um segundo acusado, o tamb�m agente de Intelig�ncia l�bio Amin Khalifa Fhimah, foi julgado junto com Megrahi e absolvido em 2001.
Afirmando dispor de novos elementos, h� menos de um m�s a Justi�a americana anunciou a acusa��o de um terceiro l�bio, Abu Agila Mohammad Masud, ex-chefe dos servi�os de Intelig�ncia do falecido l�der l�bio Muamar Khadafi.
O regime de Khadafi reconheceu oficialmente em 2003 sua responsabilidade no atentado e, no �mbito de uma s�rie de medidas de aproxima��o com o Ocidente, pagou 2,7 bilh�es de d�lares em indeniza��es �s fam�lias das v�timas.
Durante muito tempo, por�m, o Ir� foi acusado de ter contratado ativistas palestinos para promover esse atentado como repres�lia pela queda de um avi�o comercial iraniano por um navio de guerra americano, em 3 de julho de 1988.
A tripula��o desse navio, que disparou dois m�sseis, disse posteriormente ter confundido o Airbus com um ca�a iraniano. No ataque, morreram 290 pessoas.
Teer� sempre negou essas acusa��es.
O Tribunal de Apela��es "determinou que n�o houve erro judicial", destacou nesta sexta-feira o ministro da Justi�a escoc�s, Humza Yousaf.
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