"Esta decis�o (...) � para preservar os direitos � vida e � sa�de tanto dos colombianos quanto dos migrantes", explicou Juan Francisco Espinosa, diretor de Migra��o, em v�deo enviado � m�dia.
O fechamento de passagens de fronteira terrestre e fluvial foi decretado em 16 de mar�o de 2020, dez dias ap�s a detec��o do primeiro caso de covid-19 no pa�s. A medida foi prorrogada at� o final de setembro e novamente em novembro.
De acordo com a entidade, o governo decidiu prorrogar a medida no �mbito "da emerg�ncia sanit�ria provocada pelo novo coronav�rus", mas continuar� a permitir "o tr�nsito fronteiri�o nos casos fortuitos ou de for�a maior, al�m do transporte de cargas e mercadoria".
A Col�mbia tem conex�o terrestre com o Brasil, Equador, Panam�, Peru e Venezuela. Cerca de 5 milh�es de venezuelanos fugiram da na��o mergulhada em uma crise profunda, segundo a ONU.
No entanto, desde mar�o cerca de 110.000 - de uma popula��o de 1,7 milh�o que vive na Col�mbia - retornaram ao seu pa�s ap�s p agravamento da situa��o econ�mica, devido � emerg�ncia sanit�ria.
A autoridade de imigra��o especificou que o fluxo desses migrantes "diminuiu significativamente nos �ltimos meses".
Sem rela��es diplom�ticas desde fevereiro de 2019, Col�mbia e Venezuela se comunicam por dezenas de travessias ilegais que recebem um fluxo migrat�rio significativo, em regi�es tomadas por contrabandistas e grupos armados.
Duramente atingida em sua economia, em setembro a Col�mbia relaxou o r�gido confinamento que imp�s em 25 de mar�o.
Diante da retomada do n�mero de infec��es e mortes, as principais cidades do pa�s decretaram confinamentos e restri��es � mobilidade nas primeiras semanas de janeiro.
Com 1.849.101 infec��es, a Col�mbia � o segundo pa�s com mais casos de coronav�rus na Am�rica Latina e Caribe, atr�s do Brasil e o terceiro com maior n�mero de mortes (47.491) na regi�o.
BOGOT�