Os cinco diretores da Anvisa se pronunciaram a favor de autorizar as vacinas, abrindo a porta para que o Brasil inicie sua campanha de vacina��o com a CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac em associa��o com o Instituto Butantan, de S�o Paulo, a �nica das duas vacinas que j� est� dispon�vel em territ�rio nacional.
O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, convocou uma coletiva de imprensa ao final da reuni�o da Anvisa para anunciar detalhes sobre o plano de imuniza��o.
No in�cio do m�s, o Brasil divulgou que a vacina chinesa demonstrou ser 50% eficaz em evitar a contra��o do v�rus e 78% contra os sintomas mais graves.
Quanto ao imunizante de Oxford, os resultados publicados em dezembro revelaram que ela foi 62% eficaz em volunt�rios que receberam duas doses completas e 90% para aqueles que receberam meia dose seguida de uma dose completa.
A aprova��o ocorre em meio a um repique da doen�a, com balan�os di�rios de mais de 1.000 mortes no pa�s e uma situa��o dram�tica em Manaus, capital do Amazonas, com relatos de mortes de pessoas por falta de oxig�nio em hospitais lotados.
Tamb�m tem como plano de fundo um cabo-de-guerra entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, que disputam a lideran�a no in�cio da campanha de vacina��o neste pa�s de 212 milh�es de habitantes.
Doria saudou a decis�o da Anvisa e anunciou que entregar� imediatamente as 6 milh�es de doses do CoronaVac inclu�das no pedido de autoriza��o ao Minist�rio da Sa�de para distribui��o em todos os estados brasileiros.
No entanto, alguns ve�culos de imprensa apontaram que o governador pretende ordenar a administra��o da primeira dose de todo o Brasil neste domingo, em S�o Paulo.
BRAS�LIA